Logo Folha de Pernambuco

polônia

Parlamento da Polônia rejeita proposta para descriminalizar a ajuda ao aborto

Esse é um dos quatro projetos de lei destinados a legalizar o acesso ao aborto na Polônia

O presidente da Polônia, o conservador Andrzej DudaO presidente da Polônia, o conservador Andrzej Duda - Foto: Kenzo Tribouillard/AFP

O Parlamento polonês rejeitou, nesta sexta-feira (12), um projeto de lei destinado a descriminalizar a ajuda ao aborto, que segue praticamente proibido na Polônia, um país de forte tradição católica.

Um total de 218 deputados votaram contra, frente a 215 a favor, por isso qualquer tipo de ajuda ao aborto segue sendo punido com três anos de prisão neste país europeu.

Esse é um dos quatro projetos de lei destinados a legalizar o acesso ao aborto na Polônia, apresentados pelos membros da coalizão pró-europeia no poder.

A aliança de partidos pró-UE chegou ao poder em outubro prometendo legalizar o aborto, que atualmente só é permitido se a gravidez for resultado de agressão sexual ou incesto, ou se representa uma ameaça direta à vida ou à saúde da mãe.

O texto colocado em votação nesta sexta-feira foi rejeitado com os votos do partido nacionalista-conservador Lei e Justiça (PiS) e do Konfederacja, de extrema direita, dois grandes grupos de oposição, assim como de alguns parlamentares do partido camponês PSL (democrata-cristão), da coalizão governista.

Os outros três textos, que ainda estão sendo debatidos nas comissões parlamentares, propõem diretamente, embora de maneiras diferentes, o acesso ao aborto.

O presidente Andrzej Duda, um aliado próximo do PiS, avisou esta semana que vetaria os textos.

Veja também

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos
Ucrânia

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível
Gaza

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível

Newsletter