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Parte da torre do relógio da FDR é retirada

A minarete havia entrado em colapso no último dia 14 de novembro, após apresentar uma inclinação por conta de uma corrosão

Uma parte da estrutura da torre do relógio da Faculdade de Direito do Recife (FDR), no bairro da Boa VistaUma parte da estrutura da torre do relógio da Faculdade de Direito do Recife (FDR), no bairro da Boa Vista - Foto: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco

Uma parte da estrutura da torre do relógio da Faculdade de Direito do Recife (FDR), no bairro da Boa Vista, área central da capital, foi retirada na tarde deste domingo (25) com a ajuda de um guindaste. A minarete havia entrado em colapso no último dia 14 de novembro, após apresentar uma inclinação por conta de uma corrosão, fazendo com que cinco partes do prédio histórico fossem interditadas.

A remoção da peça marca o início da primeira parte da quinta etapa da restauração da Faculdade. “A torre já estava no projeto de restauração, cujo o trabalho se inicia agora. Mas a gente teve o azar de ela entrar em colapso antes do tempo previsto para o início dessas obras”, explica Jorge Passos, arquiteto responsável pelo projeto de restauração.

Após ser constatada a avaria, a equipe começou a elaborar um projeto de retirada do minarete. “Passamos a semana planejando tudo isso e desde sábado estamos com toda a estrutura armada para tirar a peça que tem cerca de 300 quilos.”

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O imóvel, que teve a construção concluída em 1911, é tombado e considerado patrimônio nacional. “Esse mês será realizada a restauração da fachada posterior, da abóboda remanescente, da biblioteca e todas as demais partes do trecho posterior. A segunda parte da quinta etapa prevê a pintura de toda a fachada e a restauração da parte interna, piso e os elementos internos, decorativos, que estão em estado bem precário”, conta o arquiteto.

O projeto de restauro é de 2004, mas a primeira etapa só foi iniciada em 2007. “Foi uma etapa praticamente experimental, para testar a subcobertura, porque o problema vinha de cima das cobertas. Foi feita toda a análise científica disso, com medição de temperatura e comprovou-se que dava para liberar para as etapas posteriores”, continua Jorge Passos. A segunda, terceira e quarta etapa foram executadas a partir de 2010 e terminaram em 2014. “Foi quando essa quinta etapa do projeto foi elaborada e iniciamos agora. A segunda parte dessa quinta etapa, que é a última, está em fase de captação de recursos.”

A primeira parte iniciada da etapa iniciada neste domingo tem previsão de conclusão de 18 meses e a segunda parte tem previsão de, quando iniciada, ser concluída após 28 meses. “Então ainda vamos levar pelo menos três, quatro anos fazendo esse trabalho.”

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