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Partido de extrema direita alemão AfD é excluído do Grupo ID no Parlamento Europeu

A extrema direita no Parlamento Europeu está dividida em dois blocos: o grupo pró-UE Conservadores e Reformistas (ECR) e o Grupo ID

Candidato luxemburguês do Partido Socialista Europeu à presidência da Comissão Europeia, Nicolas Schmit discursa durante debate no Parlamento Europeu em Bruxelas.Candidato luxemburguês do Partido Socialista Europeu à presidência da Comissão Europeia, Nicolas Schmit discursa durante debate no Parlamento Europeu em Bruxelas. - Foto: Kenzo Tribouillard / AFP

Os nove membros do partido de extrema direita alemão Alternativa para a Alemanha (AfD) foram excluídos nesta quinta-feira (23) do Grupo Identidade e Democracia (ID) no Parlamento Europeu após escândalos envolvendo uma figura importante, anunciaram membros do grupo parlamentar.

"O grupo ID não quer mais ser associado aos incidentes envolvendo Maximilian Krah, chefe da lista da AfD para as eleições europeias", disse a Lega italiana, que representa o maior grupo de legisladores da bancada de extrema direita, em um comunicado.

As "declarações inadmissíveis" de Maximilian Krah "em nossa opinião comprometem a AfD", disse à AFP o deputado francês Jean Paul Garraud, do Reagrupamento Nacional (RN).
 

Os comentários de Krah ao jornal italiano La Reppublica foram o estopim do debate, pois Krah afirmou que um membro da organização nazista SS "não é automaticamente um criminoso".

Isso fez com que o principal partido de extrema direita da França, o RN, anunciasse que não formará mais um grupo com o AfD no Parlamento Europeu.

"A última coisa que precisamos agora é de um debate sobre mim (...). É por isso que estou renunciando a partir de hoje a fazer qualquer aparição na campanha eleitoral e estou renunciando ao meu cargo de membro do gabinete federal", escreveu Krah no site de rede social X na quarta-feira.

No entanto, ele continuará sendo o líder da lista da AfD para as eleições europeias, já que é tarde demais para substituí-lo.

Na verdade, essa não é a primeira vez que Krah causa polêmica. Nas últimas semanas, ele se envolveu em vários escândalos.

O Judiciário alemão abriu uma investigação preliminar sobre suspeitas de financiamento russo e chinês.

Além disso, um de seus assistentes no Parlamento Europeu foi preso em abril, acusado de ser um agente chinês.

A AfD está com 15% das intenções de voto para as eleições europeias, oscilando entre o segundo e o terceiro lugar, depois de atingir 23% no final de 2023.

Mas continua em um nível melhor do que nas eleições de 2019, quando obteve 11% dos votos.

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