Passarela de acesso da BR-232 está sendo demolida por irregularidade
Obras de demolição começaram na semana passada
Quem passa pela passarela de pedestres que se encontra no quilômetro 8 da BR-232, no bairro do Curado, Zona Oeste do Recife, vai se deparar com as obras de demolição do acesso, que começaram na semana passada. O serviço é de responsabilidade do Departamento de Estradas e Rodagens (DER).
Com a triplicação da via, concluída em sua totalidade em 2023, as pistas tiveram os níveis de altura aumentados, porém a passarela permaneceu com a mesma altura. O limite é de, no mínimo, cinco metros.
Agora, caminhões-cegonha, por exemplo, não podem passar pelo local, pelo risco de bater na estrutura. Esse fato já aconteceu, em agosto de 2019, quando um caminhão bateu com altura acima do permitido bateu na passarela, que passou quase cinco meses interditada para conserto.
O aposentado Roberto Avelino, de 64 anos, mora no Curado I, em Jaboatão dos Guararapes, e usa o acesso para fazer caminhadas diárias recomendadas por um médico. Ele já sabia dos trabalhos, mas não vê a hora até que tudo seja concluído.
“Eu estava ciente, uma semana antes. Depois que fizeram isso [demoliram a passarela], eu estou tendo muita dificuldade para atravessar. É muito perigoso”, explicou.
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Estrutura provisória
A partir de agora, para facilitar a travessia dos pedestres, foram instalados uma faixa de pedestre e uma lombada eletrônica com velocidade permitida de 50km/h. A mureta central da via, nova, foi quebrada para viabilizar a travessia. Além disso, o pedestre precisa acenar aos motoristas para atravessar.
“Alguns obedecem, outros não. A maioria dos motoristas não dá preferência a nós pedestres. Esse trecho é frequentado tanto por nós pedestres quanto pelos antigos funcionários da antiga fábrica da Açonorte. Infelizmente, a gente precisa atravessar essa BR. Era para terem começado primeiro pelas outras estruturas e depois pela pista, mas fizeram o contrário. Agora, é só esperar”, concluiu o aposentado.
Segundo trabalhadores que não quiseram se identificar, cerca de 60 homens estão envolvidos no serviço, que tem previsão para ser concluído em agosto. As próximas estruturas serão de ferro. As quatro colunas atuais serão reaproveitadas para comportarem os ferros. As novas calçadas de descida serão de asfalto.