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Pastor de 79 anos é preso suspeito de estuprar filhas gêmeas; denúncia foi feita nas redes sociais

Pastor preso por estuprar filhas gêmeas em Amaraji confessou crime

Pastor evangélico é preso por estuprar filhas gêmeas em AmarajiPastor evangélico é preso por estuprar filhas gêmeas em Amaraji - Foto: Polícia Civil de Alagoas/Divulgação

Um pastor evangélico de 79 anos foi preso em Amaraji, na Mata Sul de Pernambuco, suspeito de estuprar as duas filhas gêmeas adotivas. 

Segundo a Polícia Civil de Alagoas, que investigou e realizou a prisão nessa terça-feira (9), o homem confessou o crime e justificou que era aliciado pelas filhas.

A denúncia foi feita nas redes sociais da corporação.


Pastor há 30 anos, o suspeito é natural de Caruaru, no Agreste, e viveu 50 anos em São Paulo, onde constituiu família e teve três filhos.

Após a morte da esposa, conheceu a mãe das vítimas, com quem se casou e adotou as gêmeas.

As vítimas foram abusadas sexualmente dos 7 aos 14 anos. Os abusos iniciaram quando a família residia na cidade de Itaquaquecetuba, em São Paulo.

O último ato ocorreu em 2022, na residência da família, em um sítio na zona rural de Craíbas, em Alagoas. O homem estuprou as adolescentes no mesmo dia.

"As vítimas, ao completarem 14 anos, compreenderam a gravidade dos abusos e denunciaram os crimes à irmã mais velha, que ajudou a expor o caso e buscar justiça", afirmou a polícia.

O caso chegou ao conhecimento do Núcleo de Investigação Especial (Niesp) por meio de um comentário da irmã das vítimas na rede social da Polícia Civil de Alagoas.

Após dois anos pedindo ajuda, a denúncia foi investigada e resultou na prisão do pastor, que foi autuado por estupro de vulnerável na própria residência, em Amaraji.

"A comunidade local ficou surpresa com a ação, dada a então reconhecida reputação do pastor", informou a corporação.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Amaraji e, posteriormente, transferido para a Central de Polícia de Arapiraca, em Alagoas.

A ação contou com o apoio do chefe de operações do Niesp, Welber Cardoso, e dos delegados Thales Araújo, José João de Oliveira Lins e Sidney Tenório.

No momento da prisão, a atual esposa do pastor disse que não sabia da prática do crime.

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