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Paulo Câmara assina acordo para implantação do Projeto Monitor de Justiça

Parceria entre órgãos visa celeridade na investigação e julgamento de casos de homicídio no Estado

Reunião sobre o Projeto Monitor de JustiçaReunião sobre o Projeto Monitor de Justiça - Foto: Aloísio Moreira/SEI

Na primeira reunião do Pacto Pela Vida (PPV) de 2021, realizada nesta quinta-feira (7), o governador Paulo Câmara assinou termo de cooperação para viabilizar a implantação do Projeto Monitor de Justiça. 

A iniciativa é uma parceria entre Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Secretaria de Defesa Social e Secretaria de Planejamento e Gestão. 

O objetivo é possibilitar, por meio de ações conjuntas dos poderes e órgãos envolvidos, acelerar a investigação e o julgamento dos casos de homicídios com autoria identificada em Pernambuco, reduzindo a média atual de julgamento dos crimes, de quatro anos e meio, para 399 dias.

“Vamos buscar, nesse processo de integração com as instituições, dar mais celeridade desde a ocorrência até o julgamento. Isso vai ser totalmente monitorado, com a participação de todos, para que as respostas sejam efetivas e garantam a certeza de rapidez em relação à justiça para quem comete algum tipo de delito no estado de Pernambuco”, pontuou Paulo Câmara.

Sobre a primeira reunião do Pacto Pela Vida, o governador destacou que foi um momento importante para o planejamento de 2021. “Neste ano teremos muito que fazer para melhorar a segurança de Pernambuco, para que o Estado possa continuar a ser referência numa política consistente, de diminuição de criminalidade e diminuição da sensação de insegurança”, afirmou.

O Projeto Monitor de Justiça terá início nos municípios de Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Nazaré da Mata, Paulista, Palmares e Vitória de Santo Antão, podendo posteriormente ser expandido para outras cidades. 

“São municípios que já acompanhamos há algum tempo e que trazem um impacto nos índices monitorados pelo Pacto Pela Vida. O Monitor de Justiça estará observando as cidades que precisam realmente de um esforço maior para reduzir sensivelmente o tempo dos julgamentos”, explicou o promotor de Justiça do Ministério Público de Pernambuco, Luís Sávio Loureiro.

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