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Coronavírus

Pazuello prevê vacina contra coronavírus para abril e abre crise com estados

João Doria (PSDB-SP) anunciou as primeiras doses para o mês de dezembro

Vacina da OxfordVacina da Oxford - Foto: Vicenzo Pinto/AFP

O Ministério da Saúde apresentou na tarde desta quarta-feira (14) um cronograma para vacinação contra Covid-19 e abriu uma crise com secretários estaduais.

Para parte dos presentes na reunião, o governo federal está ignorando o imunizante que tem participação do Instituto Butantan -ainda em fase de testes. João Doria (PSDB-SP) anunciou as primeiras doses para o mês de dezembro.

O calendário do ministério conta apenas com a chamada vacina de Oxford (que no Brasil será produzida pela Fiocruz e também está em fase de testes).

O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disparou contra a pasta. "As vacinas não estão sendo tratadas de forma republicana pelo Ministério da Saúde", disse ao Painel, da Folha de S.Paulo.

"Todos os presentes na reunião entenderam da mesma forma. A vacina de São Paulo está sendo ignorada", completou.

As duas vacinas estão em fase semelhante de testes do ponto de vista formal, ou seja, não estão aprovadas. Outros secretários estaduais entenderam tiveram a mesma interpretação sobre a reunião.

A apresentação do calendário foi feita pelo secretário-executivo da pasta, Elcio Franco. Imagens exibida aos presentes mostra previsão de 100 milhões de doses no primeiro semestre e mais 100 a 165 milhões no segundo semestre.

Os gestores apontam que não faz sentido o governo apresentar um cronograma sem considerar a vacina de São Paulo, já que as duas estão no mesmo momento.

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