Qui, 25 de Dezembro

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Zona Sul

PCPE prende suspeitos de homicídios por disputa de tráfico no Recife e pede bloqueio de R$ 38 mi

Suspeitos eram responsáveis por crimes em Brasília Teimosa, Pina e Boa Viagem

Segundo a PCPE, o grupo tinha alto poder aquisitivo e guerreava pelo domínio do tráfico de drogas na Zona Sul do RecifeSegundo a PCPE, o grupo tinha alto poder aquisitivo e guerreava pelo domínio do tráfico de drogas na Zona Sul do Recife - Foto: PCPE/Divulgação

Uma organização criminosa suspeita de vários homicídios pela disputa do tráfico de drogas em bairros da Zona Sul do Recife é alvo da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE).

Dos suspeitos, responsáveis por crimes em Brasília Teimosa, Pina e Boa Viagem e também investigados por lavagem de dinheiro, a corporação solicitou o bloqueio de mais de R$ 38 milhões em ativos financeiros.  

Segundo a PCPE, o grupo, investigado desde outubro de 2024, era bem estruturado, com alto poder aquisitivo e guerreava pelo domínio do tráfico de drogas nas áreas.

"No decorrer do ano 2024, com um significativo aumento nos homicídios nas localidades de Boa Viagem, Pina e Brasília Teimosa, foi identificado que essa organização criminosa tinha participação nesses homicídios, e que o principal integrante, apesar de estar preso, ainda comandava", detalhou o delegado Diego Pinheiro, Gestor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Contra os alvos foi deflagrada a operação Ibiza, que cumpriu, na última terça-feira (4), nove dos 11 mandados de prisão expedidos pela justiça e 16 dos 19 mandados de busca e apreensão.

A ação foi realizada no Recife, Camaragibe, Abreu e Lima, Olinda, Itapissuma e São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana, além de Limoeiro e Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, Taguatinga/DF, Colombo/PR e Curitiba/PR.

Com os investigados, a polícia encontrou um revólver, cocaína, além de R$ 31 mil em espécie. Ao todo, foi solicitado o bloqueio de ativos financeiros do grupo na ordem de R$ 38.878.451,91. 

Na execução da operação Ibiza participaram 195 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. Os presos e os materiais foram levados para as sedes do DHPP e Grupo de Operações Especiais (GOE).

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