Guerra no oriente médio

'Pedir um cessar-fogo é pedir que Israel se renda à barbárie e ao terrorismo', diz Netanyahu

Em fala à imprensa internacional, premier israelense descartou qualquer chance de um cessar-fogo na guerra contra o Hamas iniciada em 7 de outubro

Primeiro-ministro israelense, Benjamin NetanyahuPrimeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu - Foto: Ohad Zwigenberg/Pool/AFP

No que depender de Israel, a possibilidade de um cessar-fogo na guerra contra o Hamas continuará distante. Em discurso à imprensa internacional, nesta segunda-feira (30), o primeiro-ministro Benjamin Neatanyahu disse que seu país "não concordará com o fim das hostilidades depois desse terrível ataque" do grupo extremista ao território israelense em 7 de outubro.

Pedir um cessar-fogo é pedir que Israel se renda à barbárie e ao terrorismo, e isso não vai acontecer — declarou. — A Bíblia diz que há um momento para a guerra, e este é o momento da guerra da civilização contra a barbárie.

Netanyahu ainda culpou o Hamas pela morte de civis palestinos, sugerindo que o grupo extremista impede a população de deixar a Faixa de Gaza, como instado por Israel.

— Eles [o Hamas] queimaram pessoas vivas, estupraram mulheres, decapitaram homens, torturaram sobreviventes do Holocausto, cometeram os crimes mais horríveis que poderíamos imaginar — comentou. — O Hamas está fazendo todo o possível para colocar os civis [de Gaza] em perigo.

Para Netanyahu, "Israel está lutando contra os inimigos da civilização" e "toda nação civilizada deveria ficar do lado" do Estado judeu, exigindo a libertação imediata dos mais de 230 reféns que Israel diz terem sido sequestrados durante os ataques de 7 de outubro.

— Se as forças do mal, o Hamas, vencerem, vocês serão as próximas vítimas — finalizou Netanyahu.

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