Pentágono anuncia US$ 300 milhões adicionais em ajuda militar à Ucrânia
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira (1º) que destinará mais US$ 300 milhões para "assistência de segurança", no objetivo de aumentar as capacidades defensivas da Ucrânia contra a invasão russa.
A ajuda, somada aos US$ 1,6 bilhão já prometidos por Washington, inclui sistemas de foguetes guiados a laser, drones, munição, dispositivos de visão noturna, sistemas táticos de comunicação segura, suprimentos médicos e peças de reposição.
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"Esta decisão ressalta o compromisso inabalável dos Estados Unidos com a soberania e integridade territorial da Ucrânia em apoio aos seus esforços heroicos para repelir a guerra da Rússia", disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, em comunicado.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seu colega ucraniano, Volodimir Zelensky, discutiram "capacidades adicionais" para ajudar os militares ucranianos na quarta-feira, disse a Casa Branca em comunicado após a conversa.
Em meados de março, o Congresso dos EUA aprovou uma lei de financiamento que incluía US$ 13,6 bilhões em ajuda humanitária e militar para a Ucrânia e aliados da Otan na Europa Oriental.
Pouco depois, Biden anunciou US$ 1 bilhão em nova assistência de segurança para a Ucrânia.
Grande parte do equipamento militar que os Estados Unidos deram à Ucrânia veio de seus próprios estoques, por meio de um processo conhecido como "retirada presidencial".
Ao contrário desse processo, os US$ 300 milhões anunciados nesta sexta-feira serão destinados a novos contratos de equipamentos militares de parceiros da indústria de defesa do Pentágono.
Os drones táticos Switchblade são alguns dos dispositivos tecnológicos incluídos no anúncio. Apelidados de "drones kamikaze", eles podem ser direcionados por um operador para encontrar e, quando estiverem prontos, se lançar em um alvo, explodindo ao contato.
Kirby acrescentou que "os Estados Unidos também continuam trabalhando com seus aliados e parceiros para identificar e fornecer recursos adicionais aos ucranianos".