Pentágono diz que vai continuar apoiando militares que queiram abortar
O republicano é contrário ao Pentágono ajudar financeiramente as soldados que queiram abortar ou ir de um estado ao outro
O Pentágono seguirá ajudando as militares americanas que desejarem abortar, ainda que um senador republicano esteja bloqueando centenas de nomeações militares em protesto contra essa política, advertiu uma porta-voz nesta terça-feira (15).
Por causa do bloqueio de Tommy Tuberville, do Alabama, o exército terrestre, o corpo de fuzileiros navais e a marinha dos Estados Unidos estão sob o comando de chefes interinos.
"Não vamos mudar a nossa política de garantir que todos os membros do serviço tenham acesso equitativo à atenção de saúde reprodutiva", declarou à imprensa a porta-voz Sabrina Singh.
"Se você é membro do serviço estacionado em um estado que retrocedeu ou restringiu o acesso à atenção médica, você está estacionado lá muitas vezes porque foi designado, não porque tenha escolhido ir", disse.
O republicano é contrário ao Pentágono ajudar financeiramente as soldados que queiram abortar ou ir de um estado ao outro.
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Em junho de 2022, a Suprema Corte dos Estados Unidos anulou a garantia constitucional do direito das mulheres americanas ao aborto, deixando que cada estado legislasse sobre a matéria.
"Um membro do serviço no Alabama merece ter o mesmo acesso à assistência médica que um membro do serviço na Califórnia, como um membro do serviço estacionado na Coreia", finalizou a porta-voz.
Algumas militares, enviadas a estados onde o aborto se tornou ilegal na maioria dos casos, agora devem viajar para outros lugares onde o procedimento segue sendo legal.