educação

Percentual de crianças de 4 a 5 anos na escola cai e impacta alfabetização

Frequência escolar nessa faixa etária era de 91,5% em 2022. Falta de vagas é um dos principais motivos para afastar crianças da sala de aula. Proporção de alunos alfabetizados no 2

AlfabetizaçãoAlfabetização - Foto: Tony Winston/Agência Brasília

A frequência escolar das crianças com 4 e 5 anos recuou 1,2 ponto percentual entre 2019 e 2022. Passou de 92,7% para 91,5%, segundo dados da Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (6). Os principais motivos apresentados para não frequentar a escola são escolha dos pais e falta de vagas em creches.

Em 2019, 48,5% das crianças nessa idade não iam à escola porque os responsáveis não queriam. Preferiam, por exemplo, deixar com uma babá. Esse percentual caiu para 39,8% no ano passado.

A falta de vaga como motivo para não frequentar a instituição de ensino subiu de 19,5% para 20,8% no período.

Ausência de escolas próximas ou dinheiro insuficiente para manter a criança matriculada também são razões mais frequentes para explicar a ausência das crianças nas salas de aula. Passou de 24,9% para 26,7% entre 2019 e 2022.

O IBGE diz que a pandemia da Covid deve ter influenciado o aumento de crianças fora da escola também.

Uma das consequências do atraso do ingresso de crianças na escola foi a piora nos resultados da alfabetização. O percentual de crianças consideradas alfabetizadas no segundo ano do ensino fundamental teve redução de 60,3%, em 2019, para 43,6%, em 2021, segundo resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica.

O cenário mostra que o país também não avançou no cumprimento da meta 1 do Plano Nacional de Educação no período de 2019 a 2022, que estabelece como objetivo a ser alcançado até 2024, a universalização da educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 ano e o atendimento de, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos.

O acesso à creche das crianças de 0 a 3 anos manteve-se estável estatisticamente entre 2019 a 2022, passando de 35,5% para 36,0%.

O único grupo etário que manteve trajetória de crescimento da frequência escolar foi o de 15 a 17 anos, que passou de 89% para 92,2% entre 2019 e 2022, segundo o IBGE.

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