Pernambuco avança no Plano de Convivência com a Covid-19 em 3 das 4 macrorregiões do Estado
Em coletiva do Governo de Pernambuco, nesta quinta-feira (17), o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, anunciou avanços em três macrorregiões do Estado no Plano de Convivência com a Covid-19. A partir da segunda-feira (21), os municípios que compõem as Macrorregiões de Saúde 3 e 4 (Sertão do Estado) e a Gerência Regional de Saúde (Geres), que tem como cidade polo Garanhuns, no Agreste Meridional (na macrorregião 2), avançam uma etapa na convivência com o novo coronavírus.
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Na mudança, as Geres VI, VII, VIII e XI, com polo nas cidades de Arcoverde, Salgueiro, Petrolina e Serra Talhada, avançam da etapa 7 para a etapa 8, podendo liberar escritórios com 100% dos funcionários, além de museus e espaços para exposições. No Agreste, a Geres V, com sede em Garanhuns, também avança da etapa 7 para a etapa 8.
Isso coloca toda a Macrorregião 2 na Etapa 8, ficando igual à Região Metropolitana e à Zona da Mata. A Macrorregião I, que compreende a Região Metropolitana do Recife e a Zona da Mata, é a única que não avançou no Plano de Convivência com a Covid-19 no anúncio desta quinta-feira (17).
Já nas Geres IX e X, com sede em Ouricuri e Afogados da Ingazeira, o avanço será da etapa 6 para a etapa 7 do plano. Com isso, os horários de shoppings centers e restaurantes vão até 22h.
De acordo com Bruno Schwambach, a chegada da maioria do Estado à fase verde de convivência, a fase 8, é sinal de que o povo pernambucano vai conseguir passar por todas as etapas do plano. "É mais um avanço gradual e consistente, nós teremos agora 10 das 12 Gerências Regionais de Saúde chegando na nossa fase verde, que já é uma fase que demonstra uma estabilização em baixa. A gente pretende, se os números continuarem com essa tendência de queda, em breve, que todo o Estado esteja na fase verde", informou.
O comportamento da população é crucial para a liberação de novos setores da economia. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, quando são seguidos corretamente todos os protocolos de liberação de um serviço outras etapas do plano podem avançar. “Atualmente, 97% dos setores da economia do Estado já voltaram a funcionar, sendo alguns com capacidade mais reduzida e outros com 100% da capacidade. É importante ressaltar que o retorno das atividades, sem reflexos negativos no comportamento dos números da doença, também é justificado pela obrigatoriedade do cumprimento dos protocolos específicos de cada atividade, alinhado e definido a partir dos diálogos permanentes entre Estado e a representação dos segmentos”, afirmou Bruno Schwambach.