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Pernambuco inaugura instituto de genética forense

Complexo do instituto conta com dois laboratórios forenses, um de genética e outro de biologia, além de uma central de custódia de material biológicos dos crimes e um banco de perfis genéticos

Inauguração do Instituto de Genética Forense Eduardo CamposInauguração do Instituto de Genética Forense Eduardo Campos - Foto: Brenda Alcântara / Folha de Pernambuco

O Instituto de Genética Forense Eduardo Campos foi inaugurado na manhã desta sexta-feira (20) em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. Criado por decreto estadual, o instituto, que é localizado no bairro de Prazeres, é vinculado à Polícia Científica de Pernambuco e é composto por dois laboratórios forenses, um de genética e outro de biologia, além de uma central de custódia de material biológico dos crimes e um banco de perfis genéticos.

Segundo a gerente geral da Polícia Científica, Sandra Santos, esse é um dos laboratórios mais modernos do País em termos de equipamento, além de possuir o maior banco de dados e o maior efetivo do Brasil. Ela ainda destaca que Pernambuco é pioneiro em relação aos outros estados por realizar a coleta de dados de condenados. "Esses perfis alimentam o banco de dados para serem confrontados com os perfis oriundos de locais de crime ou de vítimas", explica.

Pernambuco trabalha de forma integrada com outros estados que não dispõem de um instituto de genética, como é o caso de Sergipe e do Piauí. "Durante um período, nós, que precisamos nos deslocar para outros estados, a Paraíba sempre foi um estado que nos recebeu com bastante atenção para que nós pudéssemos resolver nossos casos, assim como a Policia Federal, Distrito Federal, e hoje, com a criação do instituto, revertemos essa situação, damos o apoio que antes nos pedíamos", destaca Sandra.

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Segundo o secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, foram investidos mais de R$ 2 milhões em equipamentos. "Esse instituto, que é tão importante e há tanto tempo vinha sendo almejado pela polícia científica, vai agregar também provas muito mais robustas ao trabalho da Polícia Civil e do Judiciário", destaca o secretário.

O gerente do IGFEC, Carlos Souza, aponta que o instituto abriga o laboratório de biologia forense, que trata de detectar se determinado material encontrado no local do crime é realmente biológico, a exemplo de fluídos que podem ser ou não saliva, sangue, suor, sêmen.

Outro serviço realizado pelo instituto é o banco de perfis genéticos, que, além da parte criminal, arquiva perfis de cadáveres de identidade desconhecida, a fim de que seja realizada a identificação quando parentes reclamarem por eles.

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