conscientização

Pernambuco realiza campanha de combate à transfobia em ônibus do Grande Recife

Até o dia 25 de março, ônibus que circulam pela RMR terão cartazes informativos, inclusive com telefones para denúncias

Campanha de combate à transfobia em ônibus da Região Metropolitana do RecifeCampanha de combate à transfobia em ônibus da Região Metropolitana do Recife - Foto: Divulgação/SJDH

A transfobia é o ato de discriminação contra pessoas transexuais, travestis e transgêneros. Com o objetivo de coibir e enfrentar violências contra essa população, a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) começou, nesta terça-feira (15), a campanha “Respeito Tem Nome”, que alerta usuários de transporte público sobre o respeito ao nome social das pessoas trans.

Até o próximo dia 25, ônibus que circulam pela Região Metropolitana do Recife terão cartazes informativos, inclusive com telefones de contato para denúncias em casos de violação dos direitos da população LGBTQIA+.

Ainda como forma de conscientizar pedestres, uma panfletagem educativa acontece nesta terça no bairro da Boa Vista, área central da capital pernambucana. 
 

Campanha de combate à transfobia em ônibus da Região Metropolitana do Recife. Foto: Divulgação/SJDH

De acordo com a SJDH, ao todo, serão fixados 2.405 cartazes em linhas de ônibus das empresas Borborema, Caxangá, Conorte, Metropolitana, Consórcio Recife, Mobibrasil, São Judas Tadeu, Viação Mirim, Vera Cruz e Globo.


“Esta campanha é uma forma de promover e fortalecer os direitos e garantias da população trans em todo o Estado para que a sociedade deixe os seus preconceitos de lado e respeite as diferenças”, afirmou o secretário-executivo de Direitos Humanos, Diego Barbosa.

A iniciativa acontece em parceria com o Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH) e o Consórcio Grande Recife.

Em 2019, o Supremo Tribunal Federal decidiu criminalizar a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Declarações homofóbicas ou transfobicas podem ser enquadradas no crime de racismo, com pena de 1 a 5 anos.

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