Hospital Pelópidas Silveira faz alerta sobre o mês de conscientização da Atrofia Muscular Espinhal
Doença neurológica, rara e degenerativa pode ser tratada com medicamentos
Referência na especialidade de neurologia no SUS em Pernambuco, o Hospital Pelópidas Silveira (HPS), no Recife, relembra durante este mês de agosto a importância do diagnóstico precoce da Atrofia Muscular Espinhal (AME).
Considerada rara, a doença neurológica degenerativa é genética e interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína considerada essencial para a sobrevivência dos neurônios motores, que são responsáveis pelos gestos voluntários vitais do corpo, como respirar, engolir e se mover.
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Durante o mês mundial de conscientização da AME, o Hospital Pelópidas Silveira destaca os tratamentos ofertados no SUS e que estão disponíveis nos serviços de referência que atendem doenças raras no estado.
"Nosso maior objetivo é informar que a doença, apesar de ser uma condição grave e não ter cura, tem tratamento e está acessível no SUS. O diagnóstico e o tratamento precoces podem oferecer uma melhora na qualidade de vida desses pacientes”, afirmou a médica neurologista do HPS, Renata Andrade, especialista em Doenças Neuromusculares.
De acordo com a especialista, o uso dos medicamentos pode auxiliar no aumento do nível da proteína que se tem déficit. “Quanto mais cedo a confirmação da doença, melhores são os resultados", completou.
Atualmente, o ambulatório do HPS faz o acompanhamento de pacientes egressos com a doença que pode ser classificada em cinco tipos conforme o grau de gravidade.
Os níveis, classificados de 0 a 4, são definidos de acordo com o comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas. Os tipos mais frequentes da AME são 1 e 2, quando os sintomas aparecem nos primeiros anos de vida.
Os principais sinais são perda do controle e forças musculares, incapacidade ou dificuldade de movimentos e locomoção, engolir, segurar a cabeça ou respirar.