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TECNOLOGIA

Último dia do AIED no Recife inspira pesquisadores para um futuro de tecnologia na educação

Evento reuniu pesquisadores e intelectuais do mundo inteiro na sua primeira passagem pela América Latina

Conferencia Internacional de IA na Educação Conferencia Internacional de IA na Educação  - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

O último dia da 25ª International Conference on Artificial Intelligence in Education (Aied) recebeu estudantes, pesquisadores, intelectuais e figuras políticas e do terceiro setor de todo o mundo para uma manhã de workshops e oficinas na sede da Cesar School, no centro do Recife. 

O evento, inédito na América Latina, organizado pela Cesar School, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), começou na segunda-feira (8) e reuniu mais de 400 inscrições  para debater o tema "IA na Educação para um Mundo em Transição”.

Durante a semana, os participantes puderam assistir a palestras com grandes nomes do meio da tecnologia como Seiji Isotani, Blaženka Divjak e Peter Clark.

Além disso, o evento também trouxe workshops e apresentações de papers acadêmicos sobre temas relevantes e novas descobertas feitas por estudantes e cientistas. 

Segundo Rafael Ferreira Mello, professor do departamento de computação da Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE) e organizador do AIED no Brasil, Recife disputou o processo de seleção para a sede do evento com cidades da Europa e do Canadá.

"O fato de nenhuma cidade da América Latina ter sido escolhida, além de toda a nossa proposta apresentando o polo tecnológico do Recife pesou positivamente na hora da escolha", explicou. 

Sobre o último dia de evento, ele destacou a importância da prática, aliada aos debates teóricos do assunto. 

“Foi muito importante essa mistura de trazer uma parte mais acadêmica, com apresentações de artigos, junto com debates mais filosóficos sobre educação e tecnologia”, destacou.

“Conseguimos transformar um evento que é majoritariamente acadêmico em um local que conseguiu extrapolar os artigos, porque se a gente faz artigo e isso depois morre, não é debatido na sociedade, não vai servir de nada. Fico feliz que tudo aqui foi abordado pensando em como podemos transformar esses estudos na realidade prática”.
 

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