NORTE

PF faz operação para destruir balsas de garimpo ilegal no Rio Madeira

Ação policial, em parceria com Ibama, tenta desmantelar uma rede de exploração irregular de ouro

Acomodações e estruturas de mineração no rio Madeira, próximo à comunidade de Rosarinho, em Autazes, estado do AmazonasAcomodações e estruturas de mineração no rio Madeira, próximo à comunidade de Rosarinho, em Autazes, estado do Amazonas - Foto: Bruno Kelly / Greenpeace / AFP

A Polícia Federal e o Ibama realizam, nesta quarta-feira (12), operação para destruir balsas de garimpeiros que atuam ilegalmente no Rio Madeira, em Rondônia e no Amazonas. A partir da análise de imagens de satélite, peritos da corporação identificaram dragas instaladas no local para explorar ouro.

Na semana passada, a PF recebeu alertas emitidos pelo sistema de monitoramento por satélites que fotografam alterações em florestas tropicais. Registradas do espaço, as imagens acusaram um grande número de garimpeiros na região.

Em setembro deste ano, imagens de satélite divulgadas pelo Greenpeace indicaram uma concentração de balsas de garimpo no Rio Madeira que não ocorria desde o ano passado. Segundo a ONG, ao menos 100 balsas estavam ancoradas na região da comunidade de Fortaleza do Bom Intento.

Dois meses antes, em julho, os ativistas haviam rastreado cerca de 20 balsas no mesmo local. Um mês depois, a PF informou ter explodido com dinamites 23 balsas na calha do Rio Madeira.

Em novembro do ano passado, a PF já havia destruído 131 balsas que serviam ao garimpo no mesmo local, segundo a investigação. Na ocasião, o Rio Madeira abrigou uma espécie de "cidade flutuante" formada por mais de 300 balsas de garimpo, enfileiradas na altura do município de Autazes (AM). As imagens captadas por aeronaves tiveram repercussão internacional, o que pressionou o governo a fiscalizar a área.

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