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Saúde

Pfizer reconhece desafios logísticos para distribuição de tratamentos em países pobres

A responsável pelo marketing da Pfizer, Angela Hwang, disse que avaliar o sucesso da iniciativa levará "anos"

Laboratório farmacêutico americano PfizerLaboratório farmacêutico americano Pfizer - Foto: Kena Betancur / AFP

A Pfizer reconheceu suas dificuldades logísticas na iniciativa de distribuição de aproximadamente 500 tratamentos em países pobres, disse nesta quinta-feira (19) uma representante da gigantesca farmacêutica americana em Davos.

A responsável pelo marketing da Pfizer, Angela Hwang, disse que avaliar o sucesso da iniciativa levará "anos".

Na última terça-feira (17), a empresa anunciou que venderá quase 500 de suas vacinas e medicamentos a preço de custo para os países mais pobres.

Essa será uma ampliação do compromisso selado em maio de 2022 para reduzir as desigualdades globais na saúde a partir da distribuição de 23 tratamentos.

O compromisso da Pfizer é aplicado a 45 países pobres, ou seja, cerca de 1,2 bilhão de pessoas, e agora abrange todos os produtos de saúde do laboratório americano, até mesmo os que não possuem patente.

No entanto, oito meses depois do primeiro anúncio feito em 2022, Angela Hwang declara ser cedo para conclusões. Segundo ela, "a realização da missão dependerá de cada país".

"Há muitas partes desta cadeia que precisamos trabalhar", continuou, ao afirmar que Ruanda foi o primeiro país associado que começou a usar os tratamentos enviados pelo grupo.

Segundo a executiva, os processos de autorização dos tratamentos nos diferentes países ou a questão de infraestrutura para distribuição são longos e complexos.

"Não se trata apenas de enviar tratamento", destacou Hwang.

O grupo americano registrou vendas excepcionais em 2021 e 2022, graças à comercialização de sua vacina e remédio contra o coronavírus, antes do anúncio desta iniciativa.

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