Plano de Convivência não avança em nenhuma macrorregião de Pernambuco esta semana
Apenas as cidades de Ouricuri e Araripina, que haviam voltado atrás no plano, retomam o acompanhamento da etapa 4 do plano
Em Pernambuco, nenhuma macrorregião avança no convívio com a Covid-19 esta semana. Em coletiva realizada nesta quinta-feira (13), o secretário estadual de Saúde, André Longo anunciou que o não avanço é uma medida de cautela, visto que nas últimas semanas muitas mudanças foram incluídas no Plano de Convivência com a Covid-19 no Estado. Apenas Araripina e Ouricuri vão avançar da etapa 2, para qual haviam regredido, para a etapa 4 na próxima segunda-feira (17).
Mantendo as posições anteriores, a Macrorregião I, que compreende a Região Metropolitana do Recife (RMR) e Zona da Mata, permanece na Etapa 7; as Macrorregiões 2 e 3 continuam na Etapa 6. A Macrorregião 4 está dividida: a 7ª Gerência Regional de Saúde, com sede em Salgueiro, e a 8ª Gerência Regional de Saúde, sediada em Petrolina, continuam na Etapa 5. Já as cidades pertencentes à 9ª Gerência Regional de Saúde permanecerão na Etapa 4, com exceção de Araripina e Ouricuri, municípios que seguem na Etapa 2 até o próximo dia 16 de agosto. "Apesar de dados epidemiologicos positivos nas ultimas semanas, diante dos avanços das decisões que tomamos nas semanas anteriores, o nosso comitê resolveu adotar cautela e, por isso, vamos observar por mais uma semana a evolução dos dados", informou André Longo.
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Longo salientou que os dados epidemiológicos da doença no Estado, são marcados por uma heterogeneidade que influencia na hora de tomar decisões sobre para quais etapas as macrorregiões devem evoluir. "Precisamos observar por mais uma semana os dados epidemiológicos da doença no Estado, que tem sido marcado por uma heterogeneidade. Temos ainda dados de avanço no Sertão e uma situação de mais controle na Região Metropolitana do Recife", explicou.
Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, esclareceu que o avanço na liberação de atividades econômicas é resultado de análise e estudo para saber qual o melhor momento para retomar cada atividade. "
"Estamos conseguindo gradualmente implantar algumas atividades econômicas, de acordo com o comportamento da pandemia em cada região do Estado. A gente compreende a ansiedade de todos aqueles que não puderam voltar, mas é essa forma gradual, analisando os dados diariamente e consolidando semanalmente, que tem permitido que a gente consiga fazer avanços. Precisamos ter, em alguns momentos, um pouco mais de cautela para que a gente tenha a segurança de estar sempre avançando e não ficar no efeito sanfona de ficar eventualmente abrindo e fechando, provavelmente perdendo o controle da contaminação", explicou.