Planos de saúde vão ter que oferecer novo medicamento para leucemia; saiba qual
O cloridrato de asciminibe é utilizado no tratamento para um subtipo de câncer que tem origem na medula óssea
Um novo medicamento para tratamento de leucemia foi incluído no rol dos planos de saúde, de acordo com decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar ( ANS) publicada no Diário Oficial da União. O fámarco cloridrato de asciminibe é utilizado por pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC).
Agora, será obrigatório que os planos de saúde ofereçam a cobertura do remédio para pacientes diagnosticados com a doença. O medicamento têm como principal ação impedir a proliferação de células cancerígenas e seu valor pode chegar a R$ 30 mil.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), dos 10.810 novos casos de leucemia registrados entre 2020 e 2022, 15% deles eram de LMC. A leucemia é a 10º dentre os tipos de câncer mais frequentes no país.
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O que é a leucemia mieloide crônica?
A leucemia mieloide crônica é uma doença que acomete a medula óssea. Devido a uma alteração presente no DNA dos glóbulos brancos, eles se multiplicam de forma anormal. Ainda não se sabe qual é a causa exata para a condição.
No entanto, são considerados fatores de risco: exposição à radiação elevada, ser homem (ela é predominante em pessoas do sexo masculino) e ter idade acima dos 60 anos.
De acordo com o INCA, em geral, este câncer tende a acometer idosos e a idade média do diagnóstico é 64 anos.