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Operação

Polícia apreende 200 quilos de maconha e skunk no Jacarezinho

Droga é avaliada em mais de R$ 700 mil; favela está ocupada desde a última quarta-feira, como parte do projeto Cidade Integrada

Apreensão no Jacarezinho Apreensão no Jacarezinho  - Foto: Reprodução

Policiais civis apreenderam na terça-feira 200 quilos de maconha e skunk – uma forma de maconha mais forte, com THC (o principal componente da erva) potencializado – no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio. O material estava escondido dentro de um galpão abandonado na localidade conhecida como Campo do Abobóra. A favela está ocupada por policiais militares e civis como parte do projeto Cidade Integrada e desde a última quinta-feira.

De acordo com a Polícia Civil, agentes da 35ª DP (Campo Grande, na Zona Oeste) encontraram o material. Segundo a instituição, os policiais chegaram ao local após um levantamento de dados de inteligência. A droga estava escondida no telhado do galpão.

O governador do Rio, Cláudio Castro, comemorou a apreensão. No Twitter, Castro esrcreveu: "Quero parabenizar a @PCERJ pela apreensão de 200 quilos de droga no Jacarezinho. Mais um resultado positivo do programa Cidade Integrada. Os agentes localizaram o material entorpecente escondido sob o telhado de um galpão abandonado, perto do Campo do Abóbora", escreveu o governador, que completou: "Seguiremos trabalhando para livrar as comunidades das mãos do crime com investigação, inteligência e ação".
 

Segundo a Civil, o material  está avaliado em mais R$ 700 mil, já que parte do produto é de melhor qualidade e poderia ser vendido com um preso diferenciado. Os agentes encontraram também três balanças de precisão, rádios transmissores e três cadernos com anotações do tráfico.

A Polícia Civil afirmou que a investigação da 35ª DP começou há cerca de dois meses contra a quadrilha que atua no Jacarezinho. De acordo o delegado Tullio Antonio Pelosi, titular da delegacia, agentes apuraram crimes envolvendo traficantes que atuam na Zona Oeste e também no Jacaré. Ele não quis informar a circunstância do inquérito.

— Recebemos informações há uns meses e checamos o mínimo de veracidade. O setor de inteligência confirmou a informação (que a droga estava no local) e entramos . Tudo isso acontece em virtude da facilidade para entrar na comunidade — declarou o policial civil , que completou: —  Não houve resistência porque os criminosos não estavam — completou, referindo-se à ocupação do Jacarezinho por forças policiais.

De acordo com o delegado Antenor Martins Lopes Júnior, diretor Geral de Polícia da Capital (DGPC), "o objetivo da investigação era encontrar o galpão com as drogas".

— Por ter mais alta qualidade, acreditamos em mais R$ 700 mil. São importantes essas apreensões, com o objetivo de retomada de território. As investigações continuam e certamente outros criminosos serão presos. Além disso, com os cadernos do tráfico, poderemos encontrar mais detalhes. Essa apreensão é simbólica porque é a primeira grande apreensão no Jacarezinho depois da Cidade Integrada. Não teve confronto e ninguém foi preso. Mas essa investigação continua para prendermos esses traficantes.

O governo do estado destacou que, em quase uma semana no projeto, que inclui Jacarezinho e Muzema, na Zona Oeste do Rio, os agentes já apreenderam mais de 300 quilos de drogas, removeram 27 toneladas de concreto e ferro que obstruíam vias públicas e fizeram 48 prisões.

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