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China

Polícia chinesa prende seis pessoas por "rede de tráfico" que vende bebês por R$ 80 mil

Segundo a denúncia, o diretor do hospital negociou pela internet a venda de certidões de nascimento por quase R$ 65 mil

 Denunciante ainda acusa o diretor do hospital de intermediar contatos e acordos com mulheres que fazem barrigas de aluguel, prática que é proibida na China Denunciante ainda acusa o diretor do hospital de intermediar contatos e acordos com mulheres que fazem barrigas de aluguel, prática que é proibida na China - Foto: Greg Baker/AFP

Seis pessoas foram presas numa província no centro da China por possível envolvimento de uma rede de tráfico de bebês conectada ao hospital Xiangyang Jianqiao. Entre elas, está Ye Youzhi, o diretor da unidade.

A denúncia surgiu na Weibo, uma rede social de sucesso na China, quando o usuário Shangguan Zhengyi publicou várias alegações contra o diretor. O usuário que diz que trabalhou infiltrado no hospital durante um ano, período em que coletou as informações para a denúncia.

Segundo ele, o diretor negociava certidões de nascimento na internet por cerca de 96 mil yuans, quase R$ 65 mil. Após a venda, o hospital faria as adaptações necessárias para o registro do bebê que foi traficado.

O denunciante ainda acusa o diretor do hospital de intermediar contatos e acordos com mulheres que fazem barrigas de aluguel, prática que é proibida na China. Ele diz que uma criança chegou a ser vendida por cerca de 118 mil yuans, valor correspondente a quase R$ 80 mil. Ainda não está claro quantas crianças foram vítimas de práticas semelhantes.

O caso coincide com o maior decréscimo nas taxas de natalidade chinesas, que se encontram no nível mais baixo desde que os registos começaram em 1949, com apenas 9,56 milhões de nascimentos em 2022.

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