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Investigações

Polícia Civil de Pernambuco conclui inquérito do assassinato de Claudia Gleice da Silva

A mulher, que estava grávida de três meses, foi morta no dia 20 de dezembro, pelo marido, o soldado da Polícia Militar (PM) Guilherme Barros, de 27 anos

Claudia Gleice da Silva morreu no dia 20 de dezembroClaudia Gleice da Silva morreu no dia 20 de dezembro - Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), por meio da 14ª Delegacia de Polícia de Homicídios, concluiu o inquérito policial do assassinato de Claudia Gleice da Silva, 33, ocorrido no bairro do Malaquias, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A mulher, que estava grávida de três meses, foi morta no dia 20 de dezembro pelo marido, o soldado da Polícia Militar (PM) Guilherme Barros, de 27 anos. 

Por meio de nota, a polícia informou que indiciou o autor por feminicídio. O resultado foi encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE). 

Após o crime, o soldado foi até o trabalho, a sede do 19º Batalhão da Polícia Militar (BPM), no bairro do Pina, Zona Sul do Recife e atirou em quatro colegas antes de morrer. A maior suspeita é de que ele tenha tirado a própria vida.

No ataque, o tenente Wagner Souza do Nascimento, de 30 anos, e a major Aline Maria Lopes dos Prazeres Luna, 42, morreram. O sargento Maurino Uchoa e o cabo Paulo Rebelo ficaram feridos. 

Diferente do assassinato de Claudia, as investigações do ataque ao Batalhão estão sob responsabilidade da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). O inquérito visa esclarecer os motivos que levaram o soldado a atirar e matar os colegas e se ele realmente tirou a própria vida. 

Segundo a corporação, “o inquérito da Polícia Militar ainda não foi concluído”.

Relembre o caso 
Na manhã do dia 20 de dezembro, o soldado Guilherme Barros foi à casa da sogra, no Cabo de Santo Agostinho, para matar a tiros a esposa, Claudia Gleice da Silva, enquanto ela dormia.

A mulher estava grávida de três meses e foi morta antes que pudesse chegar à delegacia no mesmo dia, como tinha planejado, para denunciá-lo por violência. 

Após o crime, Guilherme teria ameaçado um motorista de aplicativo para levar ele ao 19º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), no bairro do Pina.

Segundo a advogada da vítima, Cassandra Gusmão, o policial teria entrado na frente do carro e, com a arma apontada para o motorista, obrigou-o a realizar a viagem até o quartel. O motorista, um rapaz de 27 anos, dirigiu com uma arma apontada para a sua cabeça durante todo o trajeto. 

Ao chegar ao quartel, Guilherme atirou em quatro colegas antes de morrer. A maior suspeita é de que ele tenha tirado a própria vida. O tenente Wagner Souza morreu na hora. Já a major Aline Maria foi encaminhada para o Hospital Português, no Paissandu, mas faleceu no mesmo dia após passar por cirurgia.

O sargento Maurino Uchoa e o cabo Paulo Rebelo ficaram feridos, mas sem gravidade. 

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