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investigação

Polícia Civil vai investigar pessoas que curtiram e comentaram em posts de jovem que atacou escola

Aluno do 8º ano atacou educadoras e estudante com uma faca

Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da capital paulista, local onde um estudante de 13 anos de idade matou uma professora a facadas, e feriu mais três docentes e dois alunosEscola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste da capital paulista, local onde um estudante de 13 anos de idade matou uma professora a facadas, e feriu mais três docentes e dois alunos - Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Pessoas que curtiram postagens feitas pelo garoto de 13 anos - que atacou educadoras e alunos da Escola Thomazia Montoro, no bairro de Vila Sônia, na Zona Sul de São Paulo, matando uma professora - serão investigadas pela Polícia Civil. A afirmação foi feita pelo secretário da Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, que comentou sobre o conteúdo publicado pelo estudante no Twitter.

Segundo o secretário, apesar do perfil do autor do atentado ser fechado, as autoridades conseguiram acesso através do celular do próprio adolescente. Os investigadores devem identificar quem foram as pessoas que interagiram com o jovem, curtindo ou comentando nas publicações. Caso os usuários sejam menores de idade, os responsáveis devem ser chamados para prestar depoimento. 

De acordo com o site R7, o chefe da segurança paulista também garantiu que a polícia vai apurar a participação de terceiros no ato, além de investigar se haviam pessoas que sabiam da intenção do adolescente. 

Segundo o secretário estadual de Educação, Renato Feder, o garoto já havia apresentado comportamento violento em outra instituição e, após ser transferido para a escola onde ocorreu o ataque, continuou a apresentar os mesmos problemas. 

Ataque matou professora de 71 anos 

Na manhã desta segunda-feira (27), o aluno do 8º do ano do ensino fundamental, entrou na escola e feriu cinco pessoas com golpes de faca, sendo quatro professoras e um aluno. Uma das vítimas foi a professora de ciências Elisabete Tenreiro, de 71 anos, que chegou a ser socorrida para o Hospital Universitário, da USP, mas teve uma parada cardíaca e não resistiu. 

Antes de cometer o ataque o estudante teria postado uma publicação nas redes sociais alegando que sofria bullying  na escola, além de ter antecipado o crime em mensagem compartilhada no Twitter. Garoto foi contido por uma professora de educação física (veja o vídeo abaixo)  e entregue à polícia em seguida.

 

 

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