Polícia cumpre mandados no Recife contra quadrilha voltada para exploração de jogos de azar
De acordo com a corporação, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão em bairros da capital
Uma quadrilha voltada à prática do crime de exploração de jogos de azar é alvo da Operação A Última Fronteira, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, na terça-feira (17).
De acordo com a corporação, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão nos bairros de Boa Viagem, Pina, Várzea, Boa Vista, Cohab, Espinheiro, no Recife.
As investigações começaram em abril deste ano, com o objetivo de identificar e desarticular a associação criminosa. As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 20ª Vara Criminal da Comarca do Recife.
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Imagens compartilhadas pela Polícia Civil mostram o espaço com diversas máquinas de jogos. As investigações começaram após inúmeras denúncias do funcionamento de diversos estabelecimentos que exploram jogos de azar em vários bairros do Recife.
As casas de caça-níqueis funcionavam nos seguintes endereços:
- Avenida Antônio de Góes, nº 62, Pina - Recife
- Praça Aberlado Baltar, Pina - Recife
- Rua dos Lírios, s/nº, Várzea - Recife
- Rua Alfredo Ed Carvalho, nº 64, Espinheiro - Recife
- Rua Estevão de Sá, nº 760 com a rua Evaristo Ferreira da Silva, Várzea - Recife
- Rua do Sossego, s/nº, ao lado do nº 71, Boa Vista - Recife
- Rua Copabacana, ao lado do nº 50, Boa Viagem - Recife
- Avenida Pernambuco, nº 139, Cohab
Presididas pelo delegado Alessandro Orico, titular da Delegacia de Polícia da 7ª Circunscrição de Boa Viagem, as investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel) e contaram com o apoio do Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de Pernambuco (Gaeco/MPPE), da Polícia Científica de Pernambuco e da Neoenergia Pernambuco.
Apreensões
De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, foram apreendidas 135 placas, 37 caixas de armazenamento, 13 HDs, oito câmeras de monitoramento, um pen drive, cinco celulares, dois provedores centrais, R$ 3.952 em espécie e dois DVRs. Foram destruídos 47 monitores e 171 máquinas.