Hong Kong

Polícia de Hong Kong oferece recompensa para prender ativistas pró-democracia

Entre os membros do grupo está Simon Cheng, importante ativista pró-democracia, que se encontra no Reino Unido

Os cinco militantes pró-democracia procurados são acusados de incitação à secessão e subversãoOs cinco militantes pró-democracia procurados são acusados de incitação à secessão e subversão - Foto: Isaac Lawrence/AFP

A polícia de Hong Kong ofereceu, nesta quinta-feira (14), uma recompensa de cerca de 117 mil euros (629 mil reais) por informações que levaram à captura de cinco ativistas pró-democracia que vivem no exterior, acusados de crimes contra a segurança nacional.

“Essas pessoas, que já fugiram para o exterior, apoiaram cometendo claramente da lei de segurança nacional que colocam seriamente em risco a segurança do país”, declarou Steve Li Kwai-wah, representante do departamento de Segurança Nacional de Hong Kong.

Segundo Li Kwai-wah, os ativistas “traíram seu país, traíram Hong Kong, negligenciaram os interesses dos habitantes de Hong Kong e continuaram colocando em risco a segurança nacional, mesmo estando no exterior”.

O Departamento de Segurança Nacional de Hong Kong “irá persegui-los até o fim. Para aqueles que desejam apoiar financeiramente essas pessoas, eu os convido a pensar duas vezes, para evitar problemas.

Os cinco militantes pró-democracia procurados são acusados de incitação à secessão e subversão e conluio com forças estrangeiras, segundo a mesma fonte.

Entre os membros do grupo está Simon Cheng, importante ativista pró-democracia, que se encontra no Reino Unido e que fundou o grupo Hongknogers na Grã-Bretanha.

O chanceler britânico, David Cameron, descreveu a recompensa oferecida pela polícia de Hong Kong como uma ameaça à democracia e aos direitos humanos.

“Não toleraremos nenhuma tentativa de uma potência estrangeira de intimidar, perseguir ou prejudicar indivíduos ou comunidades no Reino Unido. É uma ameaça à nossa democracia e aos nossos direitos humanos fundamentais”, criticou, acrescentando que tentou que a questão fosse tratada “com urgência com as autoridades de Hong Kong e chinesas”.

As outras quatro pessoas citadas são Frances Hui, Joey Siu, Fok Ka-chi e Choi Ming-da. Os cinco ativistas vivem no exterior desde que a China impôs uma lei de segurança nacional a Hong Kong, em 2020, para reprimir os dissidentes após as manifestações pró-democracia de 2019.

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