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Cooptare II

Polícia deflagra operação contra quadrilha suspeita de extorsão e lavagem de dinheiro em Pernambuco

Além de Itapissuma, as ordens judiciais são cumpridas em Itambé, Olinda e Abreu e Lima

Policial cumpre mandado de operaçãoPolicial cumpre mandado de operação - Foto: Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco

Uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de extorsão e lavagem de dinheiro é o alvo da 
Operação Cooptare II, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, na manhã desta terça-feira (21). 

Foram expedidos pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Itapissuma, na Região Metropolitana do Recife (RMR), 11 mandados de prisão e oito mandados de busca e apreensão domiciliar.

Além de Itapissuma, as ordens judiciais são cumpridas em Itambé, na Zona da Mata Norte; e em Olinda e Abreu e Lima, também na RMR.

As investigações, que começaram em abril deste ano, foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco  (Dintel) e pelo Laboratório de Lavagem de Dinheiro da corporação. A coordendação é do delegado Paulo Gondim, titular da 9ª Delegacia Seccional.

De acordo com a Polícia Civil, a extorsão era realizada através de aplicativos de mensagens. Os investigados enviavam ameaças de morte a comerciantes com mensagens e vídeos para causar mais medo nas vítimas. O dinheiro cooptado era destinado a contas bancárias de presidiários e de parentes.

Um dos líderes da quadrilha foi identificado apenas com as iniciais G.A.S. pela corporação. Ele tem 29 anos e está preso desde o início das investigações. Do interior do presídio, ele aliciava outros presos e pessoas fora do sistema prisional, incluindo familiares, para receberem dinheiro oriundo das extorsões praticadas por telefone.

"Eles utilizavam aplicativos de mensagens, selecionavam às vítimas, geralmente comerciantes, pelas redes sociais e enviavam mensagens ameaçadoras dizendo que ia matar caso não fizessem o pix", informou o delegado Paulo Gondim.

Oito dos 11 alvos da operação já estavam presos em presídios de Igarassu e do Recife. Duas pessoas foram presas nesta terça e uma ainda está sendo procurada pela polícia. 

"Foi feito o bloqueio e sequestro dos dinheiros existentes nas contas bancárias dos investigados", afirmou Paulo Gondim, informando que somente no primeiro semestre deste ano, o grupo movimentou mais de R$ 1,7 milhão.

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