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Violência

Polícia prende homem suspeito de matar professor encontrado carbonizado dentro de carro em Paulista

Segundo a corporação, suspeito tinha relacionamento amoroso com a vítima

Carro foi encontrado carbonizado com o corpo do professor dentro, no JangaCarro foi encontrado carbonizado com o corpo do professor dentro, no Janga - Foto: Reprodução/WhatsApp

O suspeito de assassinar o professor Samuel José Teixeira, em 12 de junho, foi preso pela Polícia Civil de Pernambuco. De acordo com informações da corporação divulgadas nesta quinta-feira (8), o crime tem indícios de premeditação. Os dois mantinham um relacionamento amoroso.

Samuel estava desaparecido e foi encontrado morto com o corpo carbonizado dentro do seu carro, no bairro do Janga, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, na noite de 13 de junho. Ele era professor de português e inglês em escolas de referência em Olinda e Paulista.

De acordo com Diego Jardim, delegado titular da 7ª Delegacia de Polícia de Homicídios, em Paulista, o suspeito de autoria do crime, de 23 anos, pode ter premeditado a morte do professor.

"Ele [o suspeito] diz que já havia avisado à vítima que não queria que ninguém soubesse do relacionamento entre eles. No dia 12, a vítima passou na casa de uma ex-namorada do suspeito para perguntar se o suspeito estava lá, por ciúmes", detalhou.

O delegado acrescenta que o suspeito disse que o relacionamento com a vítima "havia desgastado".

"Ele atraiu a vítima à sua casa e entrou no carro dele. Os dois saíram juntos para um local próximo. Entraram em luta corporal, ele já havia saído com uma faca e desferiu as facadas na vítima", explicou o delegado, ao citar indícios de premeditação no crime.

"[O suspeito] diz que se arrepende, foi um crime cometido no impulso. Conseguimos apurar que ele voltou sozinho dirigindo o carro da vítima, sem camisa porque estava toda suja de sangue e entra em casa e fica imaginando o que pode ser feito com o carro", acrescentou Diego Jardim.

"Ele sai até onde o carro foi abandonado, procurou uma rua mais vazia e deixou o carro no dia 12 de manhã. Apenas no dia 13 ele decidiu ir lá tocar fogo no veículo como forma de apagar as provas do crime", finalizou o delegado.

O suspeito foi indiciado por homicídio qualificado, fraude processual e furto. 

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