Logo Folha de Pernambuco

Tensão

Porta-aviões chinês se aproxima de território japonês e eleva tensões

Liaoning, acompanhado por dois contratorpedeiros, navegou entre a ilha mais ocidental do Japão, Yonaguni, e a vizinha Iriomote, entrando na chamada "zona contígua" do país

Porta-aviões chinês Liaoning (acima) e dois contratorpedeiros de mísseis da classe Luyang III no mar em águas perto da região sul de Okinawa, no Japão Porta-aviões chinês Liaoning (acima) e dois contratorpedeiros de mísseis da classe Luyang III no mar em águas perto da região sul de Okinawa, no Japão  - Foto: Gabinete de Relações Públicas do Estado-Maior Conjunto do Ministério da Defesa do Japão / AFP

Um porta-aviões chinês entrou em uma área perto da costa do Japão pela primeira vez nesta quarta-feira, 18, levando Tóquio a transmitir suas "sérias preocupações" a Pequim sobre as ações militares cada vez mais assertivas da China em torno do Japão, disseram autoridades.

O porta-aviões chinês Liaoning, acompanhado por dois contratorpedeiros, navegou entre a ilha mais ocidental do Japão, Yonaguni, e a vizinha Iriomote, entrando na chamada "zona contígua" do país, disse o Ministério da Defesa japonês.

O trânsito do Liaoning foi parte de um movimento da frota na terça e quarta-feira, durante o qual navios de guerra chineses também passaram pela costa oeste das ilhotas disputadas controladas pelos japoneses que ele chama de Senkakus, disse o ministério.

A China reivindica as mesmas ilhotas, chamando-as de Diaoyus.

O vice-secretário-chefe do gabinete do Japão, Hiroshi Moriya, disse a repórteres que "o último incidente é absolutamente inaceitável da perspectiva da segurança nacional e regional".

No mês passado, o Japão disse que um avião de reconhecimento chinês Y-9 violou o espaço aéreo japonês.

Dias depois, um navio de pesquisa chinês violou as águas territoriais japonesas perto de Kagoshima, no sul.

Moriya disse que o governo japonês expressou "nossas sérias preocupações" à China por meio de canais diplomáticos hoje.

Em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, defendeu a atividade dos navios de guerra de seu país, dizendo que "está em conformidade com as leis nacionais e internacionais da China".

 

 

Veja também

Queda da ponte no Tocantins: PF vai usar drones subaquáticos nas buscas
OPERAÇÃO

Queda da ponte no Tocantins: PF vai usar drones subaquáticos nas buscas

Mais de 120 kg de pasta base de cocaína são apreendidas no Rio
TRÁFICO

Mais de 120 kg de pasta base de cocaína são apreendidas no Rio

Newsletter