EUROPA

Portugal em luto: incêndios, deslizamentos e mortes; entenda desastres que assolam o país

Proteção Civil alertou para fortes chuvas e trovoadas nesta sexta-feira

Foto: Patrícia de Melo Moreira/AFP

O Governo de Portugal decretou luto nacional para esta sexta-feira em solidariedade as mais de sete vítimas fatais da série de incêndios florestais, que ocorre no norte e no centro do país. Além disso, segundo o canal português RTP, a Proteção Civil alertou para fortes chuvas que podem provocar deslizamentos de terra nas zonas afetadas pelos fogos.

Desde domingo, de acordo com o sistema europeu Copernicus, os incêndios já consumiram mais de 121 mil hectares de vegetação.

Na conferência de imprensa do Conselho de Ministros desta quinta-feira, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, agradeceu "a todos que ainda combatem os incêndios", e garantiu uma "resposta rápida na recuperação e o apoio às populações afetadas, empresas, autarquias, corporações de bombeiros e a todos aqueles que sofreram".

De acordo com o jornal Diário de Notícias, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) afirmou que os distritos de Aveiro, Braga, Porto e Viana do Castelo vão entrar em alerta amarelo, devido às fortes chuvas e trovoadas desta sexta-feira.

Mergulhado há vários dias numa onda de incêndios agravados pelo calor e vento, Portugal ainda tem 42 focos ativos, onde cerca de 3.900 bombeiros estão mobilizados.

De acordo com a imprensa local, as autoridades tiveram que realizar novas evacuações entre esta terça e quarta-feira na área de Gondomar, na região do Porto, no norte.

Na região de Arouca, no distrito de Aveiro, também no norte, as chamas já queimaram cerca de 20 mil hectares de vegetação desde segunda-feira. O Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS) ainda relatou outros 15 incêndios, que ultrapassaram o limite de mil hectares consumidos nesta semana no resto do país.

Durante o combate aos incêndios na região de Coimbra, na terça-feira, três bombeiros morreram encurralados pelas chamas.

As outras vítimas são um brasileiro de 28 anos, funcionário de uma empresa florestal, que morreu queimado na segunda-feira, duas pessoas que sucumbiram a uma crise cardíaca e um bombeiro voluntário que faleceu no domingo devido a uma doença súbita durante uma operação.

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