QUEIMADAS

Portugal pede ajuda a parceiros europeus para combater incêndios

Mais de 5.000 bombeiros estavam mobilizados em todo o país nesta segunda-feira

Bombeiros combatem incêndio florestal em Busturenga, Albergaria-a-Velha, em Aveiro, PortugalBombeiros combatem incêndio florestal em Busturenga, Albergaria-a-Velha, em Aveiro, Portugal - Foto: Patricia De Melo Moreira / AFP

Portugal pediu ajuda, nesta segunda-feira (16), aos parceiros europeus para combater incêndios florestais em várias regiões do país, os quais já causaram duas mortes, de acordo com o último balanço dos serviços de proteção civil.

Uma pessoa morreu carbonizada, enquanto a outra sofreu um ataque cardíaco, informou a Autoridade Nacional de Proteção Civil à imprensa local.

Uma das vítimas é um brasileiro de 28 anos que trabalhava para uma empresa florestal. O homem teria ficado preso em meio às chamas enquanto tentava recuperar algumas ferramentas, indicou a Guarda Nacional Republicana, citada pela agência de notícias Lusa.

No domingo, um bombeiro voluntário que combatia o fogo perto de Oliveira de Azeméis, na região de Aveiro (norte), morreu "repentinamente" durante uma pausa para comer, informou o Ministério do Interior.

Mais de 5.000 bombeiros estavam mobilizados em todo o país nesta segunda-feira, com o apoio de cerca de quarenta veículos aéreos, segundo o serviço de proteção civil.

Os incêndios florestais, que também deixaram vários bombeiros feridos, queimaram casas, bloquearam estradas e forçaram evacuações preventivas.

Portugal também solicitou "o apoio do mecanismo europeu de proteção civil" para obter o reforço de quatro pares de aviões anfíbios.

"Mobilizaremos urgentemente oito aviões de combate a incêndios", anunciou na rede social X a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, agradecendo a França, Grécia, Itália e Espanha pela "rápida reação".

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, disse em um comunicado que está acompanhando "a coordenação da luta contra os incêndios" e que se mantém "em contato com seus parceiros europeus".

Os incêndios mais graves ocorreram no norte e no centro do país, especialmente na região de Aveiro, em vilarejos próximos à cidade de Albergaria-a-Velha.

Especialistas consideram que a multiplicação das ondas de calor, bem como o aumento de sua duração e intensidade, são uma consequência das alterações climáticas. A Península Ibérica é uma das zonas mais afetadas pelo aquecimento global.

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