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Festas

Maioria dos prefeitos de Pernambuco opta por não realizar festas públicas de Réveillon 

Assembleia da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe)Assembleia da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) - Foto: Divulgação

Prefeitos de 49 municípios de Pernambuco participaram de uma reunião para debater a realização de festas públicas, em especial o Réveillon e Carnaval. A assembleia da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), realizada nesta quarta-feira (1°) germinou na não realização de festas públicas na passagem de ano entre 2021 e 2022 pela maioria dos mandatários. Na ocasião também foi tratada a realização do Carnaval 2022

De acordo com a Amupe, a decisão pela não realização do Réveillon foi quase unânime dentre as prefeituras

André Longo, secretário estadual de Saúde, participou do evento e reforçou a negativa do Estado para a realização de festas de fim de ano. "O foco continua sendo vacinar, testar e ter cuidado com os protocolos sanitários", informou o secretário. 

Elcione Ramos, prefeita de Igarassu, cidade da Região Metropolitana do Recife (RMR), é contrária tanto a realização de festas de fim de ano quanto a realização de festejos carnavalescos em 2022. "A gente não sabe que dimensão isso vai tomar (sobre a nova variante). No Carnaval, por exemplo, vêm muitas pessoas de fora, que podem trazer essa problematica que estamos começando a vencer no Brasil de volta", informou a mandatária. 

Professor Lupércio, prefeito de Olinda, informou que a cidade tem toda a estrutura para realizar tanto o Réveillon quanto o Carnaval, caso seja autorizado. "Estamos preparados não só para o Carnaval, mas também para o Réveillon, sendo que preparar é uma coisa, realizar é outra. A população pode ficar certa de que a gente só irá realizar o Carnaval se a gente tiver segurança", informou. 

Com relação ao carnaval, José Patriota, presidente da Amupe, reforçou que para os municípios é importante que a autorização ou negativa para o Carnaval seja dada ainda este ano. "Até o final do ano precisamos ter uma posição, se não os contratos que são firmados podem gerar prejuizo", explicou. 

O Governo de Pernambuco não definiu em que data deve divulgar a orientação sobre os festejos de momo. Durante a reunião, Longo afirmou que deve ser utilizada a primeira quinzena de janeiro para o anúncio.  

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