VEGETAÇÃO

Prefeitura do Recife flagra crimes ambientais nos bairros da Imbiribeira e Jiquiá

Fiscalizações flagraram supressão de vegetação nativa, suspeitos foram conduzidos para delegacia

Polícia Militar apoiou ação da SeconPolícia Militar apoiou ação da Secon - Foto: Divulgação/PCR

Duas ações realizadas pela Prefeitura do Recife nesta quinta-feira (24) flagraram desrespeito às normas ambientais nas zonas Oeste e Sul da cidade.  

Com o apoio da Polícia Militar, fiscais da Secretaria Executiva de Controle Urbano (Secon) flagraram quatro pessoas suprimindo vegetação em uma área de manguezal no bairro do Jiquiá, na Zona Oeste. 

Os homens foram conduzidos para a Delegacia de Crimes Ambientais, onde foram autuados e responderão a termo circunstanciado de ocorrência (TCO) por supressão de vegetação nativa. As penas previstas na lei vão de advertência por escrito até multas entre R$ 50 mil e R$ 250 mil

“A Prefeitura tem intensificado ações do tipo pela importância da manutenção da vegetação nativa e toda a diversidade que ela representa. E também pelo fato de que ocupações em cursos d'água representam sérios problemas na drenagem da cidade, principalmente na época das chuvas”, explicou a Secretária Executiva de Controle Urbano, Marta Lima.

Em outra ação, realizada na Imbiribeira, agentes da Brigada Ambiental, que é ligada à Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SMAS), interromperam um foco de desmatamento na Unidade de Conservação da Natureza Rio Jordão, onde 40 árvores de grande porte tinham sido derrubadas com motosserra.

Entre as árvores derrubadas, estavam mata-fome (Pithecellobium dulce); mangue-branco (Laguncularia racemosa) e coração-de-nêgo ou castanhola (Terminalia catappa). Nenhum material foi apreendido no momento. 

O caso foi repassado às autoridades policiais para investigação. Os agentes da Brigada Ambiental constataram que nenhuma das árvores erradicadas foi retirada do local

A infração ambiental é punível com uma multa que vai de R$ 500 a R$ 10 mil para cada árvore erradicada. A população pode ajudar a denunciar esse tipo de prática, por meio do telefone 0800 720 4444.

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