Rock in Rio

Prejuízo causado por irmã de Léo Moura com ingressos falsos do Rock in Rio pode chegar a R$ 500 mil

Apenas uma das vítimas afirma ter perdido cerca de R$ 150 mil com o golpe

O ex-jogador Léo Moura e a irmã Lívia Moura, investigada pela políciaO ex-jogador Léo Moura e a irmã Lívia Moura, investigada pela polícia - Foto: Reprodução / Redes Sociais

Quinhentos mil reais. Esse pode ser o prejuízo dado por Lívia da Silva Moura, irmã do ex-jogador do Flamengo Léo Moura, às pessoas que compraram ingressos falsos para o Rock in Rio com ela. Só uma das vítimas teria tido um prejuízo de R$ 150 mil.

O caso é investigado pela 41ª DP (Tanque). Outro inquérito tramita na 16ª DP (Barra), que investiga crimes cometidos por Livia contra outras 19 pessoas. Todas elas alegam que compraram cards para os shows, que acontecem no Parque Olímpico, em um site — que a polícia afirma ser falso. Por conta disso, a Justiça decretou a prisão de Lívia, que já é considerada foragida.

— Neste inquérito de hoje, foram bloqueados até R$ 300 mil de um prejuízo sofrido de acordo com as vítimas — afirmou o delegado Leandro Gontijo, titular da 16ª DP, que completou:

— Existe um inquérito na Delegacia do Tanque no qual uma pessoa teve o prejuízo de R$ 150 mil. Além disso, estamos levantando os inquéritos em outras delegacias sobre outros golpes. Não contabilizamos o valor total da fraude.

A 16ª DP contabilizou pelo menos 19 pessoas vítimas de estelionato. Todas as pessoas disseram que as entradas foram compradas em um site e foram impedidas de entrar. A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio (MPRJ) deflagraram operação, na manhã desta segunda-feira (5), contra Lívia Moura, após denúncia deita pela empresa de Roberta Medina, a Rock World, responsável pela venda dos ingressos para o festival.

As entradas falsas foram todas compradas através do mesmo site, um domínio que imitava o site oficial festival. A polícia também investiga a participação de pessoas da organização do Rock in Rio no esquema. Foram cumpridos ainda outros quatro mandados de busca e apreensão.

— O esquema dela é sofisticado. Ela copia todo o trâmite da venda dos ingressos. As pessoas acreditam estar com os ingressos até chegarem na porta e serem barradas. Essa investigação contra a Lívia Moura começou a partir de uma notícia crime da própria produção do Rock In Rio dando conta que, além dos crimes de estelionato que ela praticava, ela também falsificava documentos e violava a marca do evento, estando envolvida em uma organização criminosa, já que tem outras pessoas a serem identificadas como integrantes — afirmou o delegado Leandro Gontijo.

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