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Guerra

Premiê espanhol pretende enviar 10 tanques Leopard à Ucrânia

A visita surpresa de Sánchez à capital ucraniana ocorreu um dia antes do primeiro aniversário da invasão russa

Visita do líder espanhol à Ucrânia Visita do líder espanhol à Ucrânia  - Foto: Sergei Supinsky/AFP

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, manifestou, nesta quinta-feira (23), em Kiev, sua vontade de enviar, nos próximos meses, 10 tanques pesados Leopard para a Ucrânia, quatro a mais do que os inicialmente anunciados pela Espanha.

"Vamos enviar seis Leopard 2A4. Nossa intenção é, no decorrer das próximas semanas e meses, ver se podemos escalar para um total de dez, ou seja, passar de seis para dez", disse o líder socialista durante uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.

A visita surpresa de Sánchez à capital ucraniana ocorreu um dia antes do primeiro aniversário da invasão russa.

Nesta semana, também passaram por lá, sem aviso prévio, o presidente americano, Joe Biden, na segunda-feira, e a chefe do governo italiano, Giorgia Meloni, na terça.

Esta é a segunda viagem de Sánchez à capital ucraniana desde o início da guerra, em 24 de fevereiro de 2022. O primeira foi em 21 de abril.

"Essas duas visitas e nossas discussões são realmente importantes e reforçam relações amistosas e a cooperação entre todos os europeus", ressaltou Zelensky.

O Exército espanhol "também vai ajudar os soldados ucranianos no treinamento do uso e manejo desses tanques Leopard", acrescentou Sánchez.

A ministra espanhola da Defesa, Margarita Robles, disse que os seis primeiros tanques serão entregues ao Exército ucraniano "no final de março, ou início de abril".

O presidente do Executivo espanhol afirmou que "estuda" o pedido ucraniano de aviões de caça.

"Teremos que conversar com nossos aliados, tanto no nível da OTAN quanto no nível europeu", declarou anteriormente.

Segundo Sánchez, o presidente russo, Vladimir Putin, "nos lembra todos os dias" as razões, "pelas quais estamos apoiando a Ucrânia".

"A Ucrânia nunca foi um risco para a segurança da Rússia. O que estamos fazendo é defender um povo que está sendo agredido", justificou.

Antes de se reunir com Zelensky, Sánchez visitou, pela manhã, as localidades de Irpin e Bucha, nos subúrbios de Kiev.

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