Premier britânico reforça desejo de impedir travessias ilegais pelo canal da Mancha
Canal é cenário de vários naufrágios nos últimos anos
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, reafirmou nesta segunda-feira (14) sua experiência em pôr fim às travessias ilegais de migrantes no canal da Mancha, após um naufrágio que deixou pelo menos seis mortos no sábado (12).
"Trata-se, obviamente, de uma terrível tragédia e os pensamentos [do primeiro-ministro] estão com as famílias e os amigos dos que perderam a vida", declarou a porta-voz de Sunak a jornalistas.
O naufrágio "é uma lembrança dos perigos destas travessias e da importância de desfazer estes grupos criminosos", afirmou, acrescentando que é "correto que o governo atue com urgência" para deter estas chegadas.
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Londres trabalha atualmente com Paris para usar "todos os recursos possíveis" para impedir as travessias para o Reino Unido por esta rota, uma das mais movimentadas do mundo.
Seis exilados afegãos morreram no sábado no naufrágio de uma embarcação com mais de 60 migrantes que partiram do norte da França.
Uma das prioridades do governo conservador é impedir essas travessias, que aumentaram consideravelmente nos últimos cinco anos.
Em 2022, 45 mil pessoas atravessaram o canal, cenário de vários naufrágios nos últimos anos, como o de novembro de 2021, no qual pelo menos 27 pessoas morreram.