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Presidente da Compesa vistoria obra de esgotamento sanitário no Coque

Com um investimento de R$ 52 milhões, a obra beneficiará cerca de 15 mil pessoas em diversos bairros

Totalidade do serviço realizado deverá beneficiar mais de 15 mil pessoasTotalidade do serviço realizado deverá beneficiar mais de 15 mil pessoas - Foto: Divulgação/Compesa

O presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Alex Campos, realizou nesta quarta-feira (30) uma visita ao canteiro de obras de esgotamento sanitário localizado na comunidade do Coque, bairro da Ilha Joana Bezerra, na Zona Sul do Recife.

Acompanhado do diretor de Mercado e Parceria da Companhia, Ricardo Torres, e do diretor de Contratos da BRK em Pernambuco, Sérgio Trentini, além de técnicos das duas empresas, o titular da estatal vistoriou o local onde está sendo construída uma das estações elevatórias de esgoto (sistema de bombeamento).

A obra, que teve início no começo deste ano, está sendo realizada no cruzamento entre as ruas Ibiporã e Cabo Eutrópio, nas proximidades da Praça Barreto Júnior.

De acordo com a Compesa, a fase atual do trabalho deverá beneficiar mais de 5 mil pessoas. A previsão é de que as obras sejam encerradas em setembro de 2025.

Nessa etapa, serão contemplados os moradores dos seguintes bairros:

Até o momento, 9.500 metros de tubos já foram assentados nos três bairros.

A obra faz parte da segunda etapa do Sistema de Esgotamento Sanitário Cabanga (SES-Cabanga), que prevê a implantação de mais de 30 mil metros de rede coletora, 2 mil metros de linha de recalque e cinco novas estações elevatórias de esgoto.

Serviço foi acompanhado por diretores da CompanhiaServiço foi acompanhado por diretores da Companhia | Foto: Divulgação/Compesa

Com um investimento de R$ 52 milhões, a totalidade do serviço beneficiará cerca de 15 mil pessoas nos bairros Ilha da Joana Bezerra, Coque, Cabanga e, posteriormente, também o bairro do Pina e parte do Prado e Bongi. 

Segundo a Compesa, os esgotos desses bairros passarão a ser coletados e direcionados para Estação de Tratamento (ETE) Cabanga, a primeira estação de tratamento implantada no Recife, em 1959, e que hoje é a principal unidade em operação da Região Metropolitana do Recife (RMR), com capacidade para tratar 1000 l/s.

Para elevar a qualidade do efluente final tratado, a unidade está passando por uma ampliação.

As obras de melhoria preveem a inclusão de novas etapas para a remoção de carga orgânica e desinfecção. Ao final, espera-se uma eficiência de, no mínimo, 90% do efluente tratado.

“Para dar mais celeridade às obras da BRK, parceira da Compesa no Programa Cidade Saneada, firmamos um memorando de entendimento (MoU) que inclui a retomada dos investimentos e a formação de um grupo de trabalho. A partir de agora, vamos avançar na execução dessas intervenções com vistas à ampliação dos serviços de esgotamento sanitário nas 14 cidades da RMR e a cidade de Goiana, na Mata Norte, atendidas pelo programa, um grande anseio da população pernambucana”, ressaltou o presidente da Compesa, Alex Campos. 

O diretor de contratos da BRK em Pernambuco, Sérgio Trentini, destaca a importância dos avanços nos indicadores de cobertura de esgotamento sanitário.

“No Brasil, uma a cada duas pessoas tem acesso à rede coletora de esgoto e queremos contribuir com a mudança dessa realidade em Pernambuco, oferecendo um serviço de qualidade que traz benefícios à saúde das pessoas”, finalizou.

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