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Presidente da Costa Rica congela redução de dias de folga para policiais após protestos

O plano do governo prevê também a incorporação de 700 novos agentes à força policial

Presidente da Costa Rica congela redução de dias de folga para policiais após protestosPresidente da Costa Rica congela redução de dias de folga para policiais após protestos - Foto: Ezequiel Becerra/ AFP

O presidente da Costa Rica, Rodrigo Chaves, disse na sexta-feira (21) que a redução das folgas da Polícia "não vai entrar em vigor", após os protestos de quinta-feira por parte de uniformizados em todo o país.

A redução das folgas foi proposta pelo governo como parte de uma operação especial contra o crime organizado que busca responder ao aumento da violência no país centro-americano.

O plano prevê a incorporação de 700 novos agentes à força policial e a alteração dos horários dos atuais polícias fardados, que gozavam de 6 dias de folga para 6 dias de trabalho e passariam a ter a possibilidade de trabalhar 6 e descansar 4.

No entanto, após os protestos de agentes que bloquearam percursos e acessos a instalações, e após conversa com agentes numa delegacia na sexta-feira, o presidente Chaves garantiu que a redução dos dias de descanso “está no congelador”.

“Por agora, calma pessoal, isto não vai entrar em funcionamento (...) não vamos obrigá-los”, disse o presidente rodeado de dezenas de polícias que explicaram o seu desconforto com a mudança.

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