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Presidente de Taiwan visitará Guatemala e Belize na próxima semana

Belize e Guatemala estão entre os últimos 14 países que reconhecem Taiwan à frente da China

Tsai Ing-wen, presidente de TaiwanTsai Ing-wen, presidente de Taiwan - Foto: Sam Yeh / AFP

A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, fará uma viagem na próxima semana para visitar os aliados na América Central, Guatemala e Belize, informou nesta terça-feira (21) o governo do território, poucos dias depois de Honduras anunciar que estabelecerá relações diplomáticas com a China.

A presidente Tsai deixará Taiwan em 29 de março para uma viagem de 10 dias com escalas em Nova York e Los Angeles, segundo o ministério das Relações Exteriores da ilha.

O objetivo da viagem é "destacar a amizade com Guatemala e Belize, demonstrar as conquistas da cooperação bilateral e as perspectivas de benefício mútuo e prosperidade comum que criamos com nossos aliados", disse o vice-ministro Alexander Yui.

Durante a visita, Tsai se reunirá com o presidente da Guatemala, Alejandro Giammattei, e com o primeiro-ministro de Belize, John Briceño, acrescentou o vice-ministro.

O funcionário diplomático não revelou se a viagem incluirá um encontro em Los Angeles com o presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, como este havia sugerido.

Belize e Guatemala estão entre os últimos 14 países que reconhecem Taiwan à frente da China, uma lista que em breve pode ficar sem Honduras. A presidente Xiomara Castro ordenou na semana passada o início de relações com Pequim.

A China considera esta ilha democrática e autogovernada desde 1949 como parte de seu território e pretende retomá-la algum dia, inclusive pela força se necessário.

Sob o princípio "Uma só China", nenhum país pode manter relações oficiais com Pequim e Taipé ao mesmo tempo.

Desde a chegada ao poder da presidente Tsai em 2016, a China aumentou a pressão diplomática e econômica para reduzir o número de aliados oficiais de Taiwan, com um esforço evidente na América Latina.

Antes do anúncio de Honduras, Nicarágua, El Salvador, Panamá, República Dominicana e Costa Rica mudaram as alianças de Taipé para Pequim.

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