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Presidente do Egito quer controlar natalidade para conter pressão demográfica

Em seu pronunciamento, o presidente citou a política do filho único imposta na China

Presidente do Egito, Abdel Fattah al-SissiPresidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi - Foto: Attila Kisbenedek / AFP

O presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, pediu nesta terça-feira (5) o estabelecimento de medidas para reduzir a taxa de natalidade, citando como exemplo a política do filho único imposta na China.

"É necessário que haja 400 mil nascimentos por ano", disse o presidente do Egito, um país de 105 milhões de habitantes que, em 2022, registou quase 2,2 milhões de nascimentos.

Al-Sissi se pronunciou depois de seu ministro da Saúde, Khaled Abdel Ghafar, afirmar que "ter filhos é uma liberdade total".

"Não concordo com a ideia dele de que ter filhos seja uma liberdade total. Dar liberdade a pessoas que podem não compreender totalmente a magnitude deste desafio?", disse Al-Sissi, um militar que se tornou presidente em 2014, depois de derrubar o líder islâmico Mohamed Mursi.

O presidente afirmou ainda que, no final, "é a totalidade da sociedade e do Estado do Egito que vão pagar o preço".

"Esta liberdade deve ser organizada para que não haja uma catástrofe", insistiu Al-Sissi, no momento em que o país atravessa a pior crise econômica de sua história.

"Os chineses tomaram esta decisão em 1968” e, em 2015, Pequim abandonou oficialmente sua política do filho único.

"Eles tiveram sucesso no controle demográfico", insistiu.

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