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Presidente do Equador aceita renúncia de ministro, investigado por suspeita de corrupção

Anúncio ocorreu após Procuradoria equatoriana revistar duas residências e o gabinete do ministro em investigação por suspeita de suborno

Presidente do Equador, Guillermo LassoPresidente do Equador, Guillermo Lasso - Foto: Carlos Silva / ECUADOR'S PRESIDENCY PRESS OFFICE / AFP

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, aceitou a renúncia do ministro de Minas e Energia, Xavier Vera, que é investigado por suspeita de corrupção, anunciou, nesta sexta-feira (28), o secretário-geral da Administração Pública, Iván Correa.

Vera "apresentou sua renúncia e o senhor presidente da República a aceitou", expressou Correa em coletiva de imprensa no porto de Guayaquil (sudoeste).

O anúncio ocorreu depois que a Procuradoria equatoriana informou ter revistado duas residências e o gabinete de Vera na quinta-feira como parte da "investigação por suspeita de suborno, na qual estaria envolvido".

Ele acrescentou que "entre os indícios levantados, incluem-se dois celulares, um laptop, um tablet e documentos com registros alfanuméricos".

O secretário de Administração manifestou que o Executivo respeita e apoia a investigação da Procuradoria.

"Todos temos que ter claro que este é um Estado de direito e se supõe a inocência de todas as pessoas" até que a justiça decida o contrário, acrescentou.

Reforçou que o governo continuará "agindo com força e convicção diante da corrupção".

O agora ex-ministro, que assumiu a pasta em abril após deixar o vice-ministério de Minas, que liderava desde julho de 2021, supostamente oferecia importantes cargos no setor de energia em troca de propinas, segundo áudios de um ex-funcionário da estatal de petróleo Petroecuador, divulgados por um jornal digital.

Vera rechaçou as acusações, que segundo afirmou, provêm de "máfias" em torno do milionário setor energético, que representa 30% da economia equatoriana.

Lasso, um ex-banqueiro de direita, impôs no início de seu governo, em maio de 2021, um código anticorrupção para seus funcionários, que também proíbe o nepotismo.

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