Presidente do México classifica como 'calúnia' relatório dos EUA sobre direitos humanos
Documento aponta práticas de detenções arbitrárias, desaparecimentos forçados, violência contra a imprensa e corrupção governamental
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, qualificou nesta quarta-feira (22) de "calúnia" um relatório dos Estados Unidos sobre direitos humanos que aponta práticas de detenções arbitrárias, desaparecimentos forçados, violência contra a imprensa e corrupção governamental no país norte-americano.
"Eles usam calúnias no 'departamentinho' do Departamento de Estado. Eles podem me responder o que quiserem, mas não têm provas, são caluniadores, mentirosos", disse o presidente em sua entrevista coletiva diária.
Leia também
• Grande júri volta a se reunir em NY para avaliar acusações contra Trump
• Comitê Nobel da Paz condena operações de busca contra ONG Memorial na Rússia
• Presidente do Chile anuncia abertura de embaixada na Palestina
López Obrador assegurou que "no México não há massacres" e que o país "deixou de ser o principal violador dos direitos humanos".
"A única coisa que eles fazem é se exibir, fazer o ridículo, se não fosse um assunto tão importante causaria risadas", acrescentou.
O presidente disse que seu governo manterá as boas relações com Washington, mas não permitirá que o México ou o governo sejam ofendidos.
"Como assim nós torturamos? Vejamos as evidências", disse ele.
Na terça-feira, o presidente já havia classificado o relatório de "politicagem".