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Presidente panamenho diz esperar que o "pesadelo" termine na Venezuela

Após reeleição de Maduro, crise eleitoral provocou protestos nos quais 25 pessoas foram mortas e mais de 2.400 foram presas

O presidente do Panamá, José Raúl MulinoO presidente do Panamá, José Raúl Mulino - Foto: Arnulfo Franco / AFP

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, disse, nesta quinta-feira (22), que a pressão internacional isola cada vez mais o governante da Venezuela, Nicolás Maduro, e disse esperar que o "pesadelo" que vivem os venezuelanos acabe em breve.

“Esperamos que esse pesadelo termine o mais rápido possível, sinceramente. Mas acredito que a pressão internacional aumentou, Maduro está cada vez mais isolado e não devemos parar de fazer o esforço que precisa ser feito para ajudar os venezuelanos a recuperar sua liberdade e democracia”, disse Mulino em sua coletiva de imprensa semanal.

O presidente garantiu que o Panamá apoiará uma resolução condenando a violação dos direitos humanos na Venezuela durante a sessão do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) em 4 de setembro.

“A Venezuela deve recuperar sua liberdade política e restaurar a democracia (...). Ficar sentado em cima da Venezuela não é uma opção para Maduro, e faremos tudo o que pudermos para ajudar, como país, a garantir que isso não aconteça”, acrescentou.

Após as eleições venezuelanas de 29 de julho, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) proclamou o presidente esquerdista reeleito para um terceiro mandato de seis anos, até 2031.

Mas a oposição liderada por María Corina Machado denunciou fraude e afirma ter provas que corroboram a vitória de seu candidato, Edmundo González Urrutia.

A crise eleitoral provocou protestos nos quais 25 pessoas foram mortas e mais de 2.400 foram presas.

O presidente panamenho lembrou que seu governo já havia reconhecido González Urrutia “como o presidente eleito da Venezuela”.

“E é aí que eu me posiciono (...). Somos solidários com uma Venezuela livre”, disse Mulino.

Mais de vinte países, incluindo o Panamá, e a União Europeia assinaram uma declaração na última sexta-feira pedindo uma “verificação imparcial” dos resultados das eleições.

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