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Preso jovem que criou grupo de app acusado de atos de extrema violência contra animais e adolescente

Pedro Ricardo Conceição da Rocha, o King, de 19 anos, foi detido na manhã desta terça-feira (4)

Pedro Ricardo Conceição da Rocha, de 19 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (4)Pedro Ricardo Conceição da Rocha, de 19 anos, foi preso na manhã desta terça-feira (4) - Foto: Reprodução

Uma operação da Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV), na manhã desta terça-feira (4), mira o criador do principal grupo no aplicativo Discord, que induzia jovens a atos de extrema violência. A ação visa a cumprir três mandados de busca e apreensão e um de prisão contra um jovem suspeito de associação criminosa, estupro de vulnerável e vender ou expor a venda e armazenar foto, vídeo ou registro de sexo explícito ou pornografia infantojuvenil. Pedro Ricardo Conceição da Rocha, o King, de 19 anos, foi encontrado e detido pelos agentes.

As investigações começaram em março deste ano, com o compartilhamento de dados de inteligência entre a Polícia Federal e a Polícia Civil de diversos estados. Três servidores da plataforma, que eram utilizados por um grupo de jovens e adolescentes de várias regiões do país, foram identificados pela polícia.

Neles, cometiam atos de extrema violência contra animais e adolescentes para cumprir desafios pré-estabelecidos, além de divulgarem pedofilia, zoofilia e fazerem apologia aberta ao racismo, nazismo e a misoginia.

Ainda de acordo com a polícia, adolescentes também eram vítimas de estupros virtuais, que eram transmitidos ao vivo por meio de videochamadas. Chantageadas e constrangidas, elas eram forçadas a se tornarem “escravas sexuais” dos líderes daquele servidor. As investigações apontam, que elas eram obrigadas a seguir o que o seu “dono” mandasse enquanto eram xingadas e humilhadas.

As vítimas, conforme aponta a investigação, eram escolhidas na própria plataforma ou em perfis abertos de outras redes sociais. Com uso de engenharia social e pesquisas em sites de bancos de dados de consulta de crédito e até de hospitais, os chefes obtinham e reuniam informações pessoais delas para realizarem uma série de chantagens e exercer domínio.

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