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Desabamento em Olinda

Prima de desaparecida no Edifício Leme se diz "nervosa e aperreada" com buscas do Corpo de Bombeiros

A vendedora ambulante Suellen Fernanda Alves, de 32 anos, está no local desde o início da manhã

Visão aérea dos escombros do prédio que desabou em OlindaVisão aérea dos escombros do prédio que desabou em Olinda - Foto: Cortesia

Uma das três pessoas desaparecidas sob os escombros do Edifício Leme, no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda, é Juliana Alves, de 32 anos.

Prima dela, Suellen Fernanda Alves, de mesma idade, acompanha o processo de busca do Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) no local, desde o início da manhã desta sexta-feira (28).

A filha de Juliana, Flávia Rayane, de 16 anos, também está sendo procurada.

“Eu estou aqui desde sete horas da manhã à procura da minha prima e da filha dela, mas, até agora, não encontramos nada. Eu estou nervosa e aperreada”, disse. 

De acordo com ela, mãe e filha moram no prédio, condenado pela Defesa Civil desde março de 2000, há aproximadamente uma década. A situação financeira estaria entre os motivos.

“Já faz mais ou menos uns dez anos que elas moram aí. Minha prima está desempregada e por isso elas estavam aí esse tempo todo”, afirmou.

As duas moravam em um dos apartamentos que ficavam no térreo do Edifício Leme. Além desse pavimento, existiam outros três andares, comportando quatro residências cada um. 

“Foi um negócio de repente. Não deu nem tempo delas duas correrem”, finalizou.

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