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ataques terroristas

Primeiro avião para repatriação de brasileiros chega a Roma e aguarda autorização de voo para Israel

Aeronave tem capacidade para 230 passageiros; segundo última atualização do Itamaraty, cerca de mil cidadãos brasileiros tentaram entrar na lista de possíveis repatriados

Aeronave KC-30 pousou às 07h50min (horário local, 02h50min horário de Brasília) em RomaAeronave KC-30 pousou às 07h50min (horário local, 02h50min horário de Brasília) em Roma - Foto: ReprOdução/Twitter/FAB

O primeiro avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que será usado para repatriar os brasileiros que querem sair de Israel pousou em Roma na manhã desta segunda-feira (9) e aguarda a autorização para seguir em direção a Tel Aviv. Desde a manhã de sábado (7), uma guerra entre israelenses e palestinos foi deflagrada, após uma série de ataques do grupo Hamas.

A aeronave KC-30 pousou em Roma às 7h50 desta segunda-feira (horário local, perto de 2h50 de segunda-feira no Brasil) depois de um voo de 9h de Natal (RN).

O avião tem capacidade para 230 passageiros. Uma segunda aeronave do mesmo modelo também será usada para a repatriação de brasileiros, além de dois KC-390, com capacidade para 80 passageiros cada, e duas aeronaves cedidas pela Presidência da República, com capacidade de 40 passageiros cada.

De acordo com a última atualização do Itamaraty, cerca de mil cidadãos brasileiros e seus dependentes procuraram a embaixada brasileira em Israel para terem o nome incluído na de possíveis repatriados pelo governo do Brasil. A maioria são turistas hospedados em Tel Aviv e Jerusalém.

O ministério confirmou ainda que três brasileiros estão desaparecidos e um está ferido, todos com dupla cidadania e que participavam de um festival de música no distrito sul de Israel, a menos de 20km da Faixa de Gaza.

No domingo (8), o Brasil convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU para discutir os desdobramentos do conflito. O país preside o órgão este mês.

Apesar da crise, os representantes dos 15 países que integram o conselho não divulgaram uma manifestação sobre o tema, como um pedido de cessar-fogo, para que as negociações entre as partes sejam retomadas.

Como o Globo mostrou, o medo que o conflito se espalhe para outros países do Oriente Médio foi manifestado por alguns países durante a reunião. O teor das discussões não foi revelado pela delegação brasileira na ONU.

Procurado pelo Globo, o embaixador do Brasil nas Nações Unidas, Sergio Danese, foi taxativo:

"A reunião foi de "consultas fechadas". Não se pode comentar o conteúdo."

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