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Pandemia

Primeiro dia de nova quarentena revela contrastes no Grande Recife

No Centro e em pontos turísticos, período de restrições começou com fiscalização. Na periferia, movimento é de dia normal.

Movimento intenso no entorno do Mercado de Cavaleiro, em JaboatãoMovimento intenso no entorno do Mercado de Cavaleiro, em Jaboatão - Foto: Alexandre Aroeira/Folha de Pernambuco

De um lado, vazio; de outro, aglomeração. No Centro e em pontos turísticos de bairros de classe média, como a orla de Boa Viagem, a “quarentena rígida” decretada pelo Governo do Estado, que seguirá em vigor até 28 de março, começou nesta quinta-feira (18) com fiscalização de porta a porta.

Já na periferia, o movimento é de dia normal, com apenas as máscaras nos rostos indicando que estamos em uma pandemia. À espera de um auxílio para atravessar a fase mais aguda da crise, como os que foram lançados pelo Governo Federal e pela Prefeitura do Recife, os moradores dos locais mais afastados da área central se arriscam mais na exposição ao coronavírus.

A Folha de Pernambuco percorreu locais que costumam reunir muitas pessoas na Região Metropolitana do Recife (RMR). No bairro de São José, o movimento estava bem tranquilo, com pouca gente andando nas ruas.

Mas, por trás do silêncio, foi possível encontrar lojas que não vendem produtos essenciais funcionando, no Pátio do Livramento e no entorno do Mercado de São José. 

Na Zona Sul, a praia de Boa Viagem também estava vazia, com motopatrulheiros e policiais da cavalaria abordando banhistas e caminhantes. No calçadão, cavaletes e faixas impediam motoristas de estacionarem os carros ao longo da orla.

Mesmo assim, havia pessoas caminhando, fazendo exercícios e andando de bicicleta, algumas delas sem máscara.
Fora da Capital, a reportagem encontrou uma movimentação que seria normal não fosse a pandemia.

No entorno do Mercado de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, a aglomeração era intensa, com parte dos comerciantes e moradores de máscara no queixo ou sem proteção.

 

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