Procon-PE termina festa clandestina que reunia 81 pessoas em Aldeia
A ação ocorreu na madrugada deste domingo (14)
O Procon Pernambuco pôs fim, na madrugada deste domingo (14), a uma festa clandestina que reunia 81 pessoas -33 homens e 48 mulheres, entre eles, cinco menores de idade- no Km 10 de Aldeia, em Camaragibe. O evento foi alvo de denúncia, por causa do som alto e da aglomeração, que resultou na chegada da equipe do órgão de defesa do consumidor à casa, localizada na rua Mário de Alencar. Como já se sabe, por causa da pandemia de Covid-19, esse tipo de evento está proibido em todo o estado de Pernambuco, para conter o avanço do vírus.
No local, os convidados da festa, jovens, em sua maioria, estavam todos sem máscara. A residência foi alugada por R$ 1,8 mil, para o fim de semana, com entrada às 8h do sábado (13) e saída às 19h do domingo (14). O dono da casa foi autuado pelo Procon-PE e a residência, interditada. Na delegacia, ele explicou que mora no local, mas que aluga nos fins de semana. Neste caso, o proprietário teria alugado para uma pessoa que, segundo ele, não estava presente no evento.
Todos que estavam na festa foram conduzidos para a Delegacia de Camaragibe, no ônibus cedido pela Secretaria de Ressocialização (Seres). Quando alguns jovens foram questionados sobre o medo de serem contaminados pelo vírus e da transmissão para os pais, eles alegaram que os seus responsáveis não estão dando importância para doença e que andam pelas ruas sem máscara. Todos assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
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Balanço do Procon-PE
O fim de semana foi de trabalho intenso para a equipe do Procon-PE. Da noite da sexta-feira (12) até este domingo (14), foram 12 autuações e quatro interdições. A ação do órgão passou pelas Zona Norte, Sul e Oeste do Recife, e pelos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itamaracá e Camaragibe.
“É inacreditável que ainda tenhamos que desarticular absurdos como estes. Não vamos esmorecer. As fiscalizações vão continuar intensas e aqueles que descumprirem os protocolos terão que arcar com as consequências, como essas 81 pessoas que, irresponsavelmente, colocaram suas vidas e as de muitas outras em risco”, assegura o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.