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"Profundamente consternado" por mortes em Rafah, EUA acompanhará investigação "de perto"

Os militares israelenses "prometeram que a investigação será rápida, completa e transparente"

Soldados israelenses durante operações militares na Faixa de GazaSoldados israelenses durante operações militares na Faixa de Gaza - Foto: Exército Israelense / AFP

Os Estados Unidos se declararam "profundamente consternados", nesta terça-feira (28), com a morte de 45 pessoas após um ataque de Israel contra a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, e aguardam os resultados de uma investigação do Exército israelense.

"Estamos profundamente consternados com a trágica perda de vidas em Rafah no fim de semana", disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller, a jornalistas.

Os militares israelenses "prometeram que a investigação será rápida, completa e transparente. Vamos monitorar os resultados de perto", acrescentou.
 

"Continuaremos insistindo na obrigação de Israel de cumprir integralmente o direito humanitário internacional, de minimizar o impacto das suas operações sobre os civis e de maximizar o fluxo de ajuda humanitária para os necessitados", afirmou Miller.

Por outro lado, o Pentágono anunciou, nesta terça-feira (28), a suspensão das entregas de ajuda pelo mar à Faixa devido aos danos causados pelo mau tempo ao cais temporário que os Estados Unidos construíram na costa do território palestino.

"A reconstrução e a reparação do cais levarão, no mínimo, mais de uma semana", disse a secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh.

"Quando o cais temporário estiver reparado e montado novamente, a intenção é voltar a ancorá-lo à costa de Gaza e retomar a assistência humanitária às pessoas que mais precisam", acrescentou.

Esses danos são um novo revés para esse porto, inaugurado há duas semanas.

No sábado, o Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) informou que quatro navios militares que dão suporte à estrutura se soltaram de suas amarras e encalharam devido ao mar agitado.

O cais temporário foi construído com o propósito de aliviar as restrições impostas por Israel à entrega de ajuda humanitária por terra a Gaza, devastada após meses de guerra desencadeada pelo ataque do Hamas em 7 de outubro.

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